domingo, 22 de agosto de 2010

Sexta-Feira 13, dia do azar ou apenas superstição?

Saudações povo! Eu confesso a vocês que até a última sexta-feira 13 não acreditava na associação sexta-feira com o número 13. Mas isso acaba de mudar. Sim, na próxima sexta-feira 13 eu não pretendo sair de casa. Fiz uma pesquisa básica sobre a sexta-feira 13, mas as crenças em torno desse dia são muitas, e quase confusas digamos assim. Mas não posso mais negar e não tenho dúvidas quanto a uma única coisa: a sexta-feira 13 é o dia do azar! E o detalhe é que não sou nenhuma supersticiosa. Bem, vamos lá, vou contar como passei a acreditar nesse dia azarento. Tiro o carro da garagem e lá vou eu, animada, cantante, feliz, alegre e saltitante, afinal hoje é sexta! Chega de correria, pelo menos até domingo. Tudo começa quando estou em uma avenida movimentada, porém com um engarrafamento de tirar o humor de qualquer pessoa com sangue de barata, mas ainda assim não desanimo, e continuo cantando feliz na vida! Depois de 50 minutos, e sem nenhum progresso no meu trajeto, começo a sentir uma onda de calor, sinto que o meu humor está acabando, e fui aos poucos deixando de cantar. Em seguida vem o meu momento de bobeira... Resolvo ameaçar ultrapassagem e um veículo enorme, que chamamos de ônibus pecha no meu lado, agora a bobeira foi embora e deu espaço para o pavor. Estremeci, não acreditei no que estava acontecendo. O motorista muito gentil desce e vem saber se eu havia me machucado, eu disse que não e em seguida perdi a voz. Os passageiros começam a descer e passam a me encarar, e eu pude ler os pensamentos deles. Eles diziam: vou te matar, sua louca, vou chegar mais atrasado(a) tudo porque você ameaçou ultrapassar. Neste momento eu respiro fundo e me preparo para o meu momento “cara de pau”, aquele onde passo a fingir que não é nada comigo, afinal, eu nem conhecia aquelas pessoas. Pego meu celular, viro pro outro lado, abaixo um pouco a cabeça, e começo a fazer as ligações necessárias. Agora vem o momento reage que a ficha caiu. Ligo pra casa, minha mãe atende e eu começo a contar a ela o ocorrido, e peço para ela chamar meu pai, mas ela estava impossibilitada de passar o telefone a ele, pois meu pai estava acordando e iria tomar o café dele ainda. Mas, como? Acabo de contar que eu quase me matei e a minha mãe me sugere que devo esperar pois meu pai iria demorar a sair de casa? Agora vem o momento fúria. Digo a ela que leve o maldito telefone até ele! Meu pai realmente pretendia demorar, ele disse que não sabe que horas iria sair de casa! Não defini quem era o mais sem noção, se era eu, meu pai ou minha mãe. Agora chega o momento em que a luz do meu juízo resolve ligar! Liguei para um amigo da família, um capitão aposentado da brigada militar, e pedi orientação a ele, pois acho que a minha fragilidade feminina resolveu aparecer. Ele me disse para ficar calma, eu respirei fundo e expliquei a ele que eu não estava nervosa, mas sim apavorada! Ele gentilmente me orientou. Me acalmei e atravessei o carro para a calçada. O azulzinho chega e logo pensei: agora vem o momento “incomodação”! Pobre rapaz, ele se aproxima e nota meus olhos cheios de lágrimas, prontas para rolar sobre minha face e disse: moça, por favor não chora, isso acontece todos os dias! Bom, pra piorar, uma moça do ônibus deslocou o ombro no momento da batida, o que significa que houve vitima e que significa que meu carro seria guinchado para o palácio da policia, então quem resolve é a brigada militar. O sargento da brigada se aproxima e ao me ver com os olhos cheios de lagrimas, diz: senhora, se acalme, não chora, isso acontece todos os dias, e quem está no transito esta sujeito. Agora chega o gerente da empresa de ônibus, e reconheço o senhor de cabelos grisalhos: amigo de longa data do meu pai. Ele disse que nunca lembraria de mim, pois ultima vez que me viu eu ainda era criança (cá entre nós, faz tempo, deixei ele pensar que eu tinha 18 anos). Para piorar a situação, o carro consta no nome do meu irmão mais novo, e começo a sofrer por antecedência, pensando em como tira-lo do trabalho para ir até o palácio da policia assinar a retirada do carro. Quando paro de maquinar essa possibilidade, eis que meu mano amadinho surge ao meu lado e pergunta: o que houve? Eu estava indo para o trabalho e vi o carro batido, ainda pensei quem era o FDP trancando o trânsito.
Um sorriso surge e digo a ele: que bom te ver, que saudades! Que sorte você passar por aqui. Pode trocar o pneu pra mim? Ele solidariamente suspira e faz o que pedi, mas ressaltou: sorte ou azar? O transito já estava parado, já estava atrasado para o trabalho e em seguida já tenho que trocar um pneu.
Mas sim, era sorte dando uma “alô”no meio do meu caos. La se foi meu carro no guincho, e eu chorando ao lado do meu irmão enquanto seguíamos o guincho, lamentando ate a falta de solidariedade do meu pai e da minha mãe, pelo menos meu irmão me mostrou que eles ficariam mais preocupados se fossem terceiros ligando a eles, então era sinal que eu estaria bem. Foi uma função, mas resolvemos tudo pela manhã. Enquanto meu carro fica pra conserto, estou usando o da minha mãe, mas detalhe: o pneu já furou, pois passei por cima de um prego!

CURIOSIDADES DA SEXTA-FEIRA 13:
**Este dia está associado a evolução de todo ser humano individualmente, mas, para a sociedade, pode representar agitação excessiva. Dia escolhido segundo a cultura popular, a Sexta-feira 13 é conhecida como " o dia do azar" ou de "usar amuleto no bolso". O treze corresponde a letra hebraica Mem, que representa o renascimento e a liberdade. Esta superstição também está associada ao fatídico dia em que o rei da França, Filipe o Belo, ordenou prender e matar todos os Templários (homens que se dedicavam a proteger os peregrinos que se dirigiam à Terra Santa) sob a acusação de feitiçaria.
**A superstição que envolve a Sexta-feira 13 surgiu com os romanos. Não tinha nada de azarento, mas, com o tempo, alguns fatos ocorridos nesta data, ano após ano, marcaram este dia, transformando a Sexta-feira 13 em um momento onde as pessoas deveriam tomar mais cuidado.
**Uma crença européia revela que nas "Sextas-feiras 13 as bruxas estão soltas". Segundo o folclorista Luís Câmara Cascudo, no Dicionário do Folclore Brasileiro, "o dia 13 é um número fatídico, pressagiador de infelicidades. A superstição de evitar 13 convidados à mesa é tradicional como uma reminiscência da Santa Ceia, quando Jesus Cristo ceou com os seus 12 apóstolos, anunciando-lhe a traição de um deles e seu próprio martírio".
**A palavra superstição primitivamente significava "vidente ou profeta". As superstições surgem como explicação para os fatos que desconhecemos. Quem comemora o aniversário em uma Sexta-feira 13 não deve ficar preocupado, pois o número 13 também simboliza o número dos anjos e da sorte
**A crença no azar da sexta-feira 13 pode ter começado com os antigos Vikings, quando numa cidade dos seus deuses e semi-deuses nórdicos (Valhalla) foi combinado um banquete para 12 convidados que deixou de fora Loki, deus do mal. Porém este apareceu no banquete e furioso começou uma luta onde o semi-deus Balder, o favorito dos deuses, foi morto. Daqui nasceu a superstição de que juntar 13 pessoas num jantar, trás a desgraça ou o azar.
**Numa outra versão nórdica, conta-se que Friga (que deu origem a Friday- “sexta”) a deusa do amor e da beleza , foi considerada bruxa quando as tribos nórdicas foram convertidas ao cristianismo. Como vingança Friga passou a reunir-se todas as sextas com mais 11 bruxas e o próprio demónio e os 13, assim reunidos, rogavam pragas ao humanos.
**Outra origem desta crença, e provavelmente a mais forte, pode ter nascido na era cristã, pois foram 13 os apóstolos que cearam com Jesus antes dele morrer, o que tornou num mau pernúncio, um jantar com 13 pessoas.
**Para esta superstição contribuiu, ainda, o fato de ter sido numa sexta-feira 13 (do ano 1307) que o Rei Filipe IV da França resolveu pôr em acção o seu plano para retirar poder e extreminar a ordem dos Templários, mandando prender, torturar e executar todos os seus Cavaleiros.
Fontes:
Site Terra Esóterico (http://www.terra.com.br/esoterico/monica/colunas/2006/01/13/000.htm)
Site Sexta-Feira 13 A magia e as superstições da Sexta-Feira 13
(http://www.sexta-feira13.com/significado-sexta-feira-13/)



A série do filme sexta-feira 13, conta a história do personagem e ícone de terror, o sanguinário Jason Voorhees , e depois dizem que esse dia não é azarento? Me poupem, isso é questionável!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Globo e Sílvio de Abreu geram controvérsias em torno da profissão de Relações Públicas

No último dia 16, a Rede Globo levou ao ar uma cena da novela Passione, que deu o que falar entre todos os meus colegas Relações Públicas. Na trama, Saulo personagem de Werner Shunermann, durante o diálogo com Fred, personagem de Reynaldo Gianechini, oferece ao galã e vilão o cargo de Relações Públicas. O mais intrigante, e foi o que gerou polêmica principalmente no twitter, foi banalização evidente exposta da profissão durante a cena exibida. Durante o diálogo, Saulo e Fred discutem qual seria o melhor cargo para Fred na metalúrgica, e foi denominado que seria o cargo de Relações Públicas. Segundo Saulo, esse seria o melhor cargo para Fred pois o galã não entende nada de metalúrgica, mas poderia ter uma colocação na empresa, já que o personagem tem boa aparência, é articulado e persuasivo, o que seria o suficiente para o autor da novela, Silvio de Abreu definir que Fred poderia ser o Relações Públicas da empresa.
Evidentemente que não somente eu, mas todos os profissionais de Relações Públicas sentiram-se ofendidos. Também pudera, não é pra menos. Passamos anos estudando e tentando explanar aos leigos o que é ser um Relações Públicas, e após sermos diplomados é necessário ter um número de registro no conselho regional de Relações Públicas, para podermos exercer a profissão legalmente. Considerei total falta de respeito o modo que a profissão foi exposta na trama, afinal de contas, ficou claro que Saulo não tendo nenhum cargo disponível para Fred, naquele momento “descolou” o cargo de Relações Públicas, tratando como se fosse um cargo qualquer não exigindo grandes aptidões, como se não houvesse nenhuma responsabilidade sobre esse cargo.
Silvio de Abreu não deve ter se dado conta ou não se informou que para atuar como Relações Públicas é exigido no mínimo, ter formação superior. Isso foi exposto em rede nacional em horário nobre, suficiente para que a Globo e autor pudessem abordar a profissão de forma banal.
Certa vez quase discuti com uma amiga que mora em São Paulo, após receber um email dela querendo saber o piso salarial da categoria, pois ela faria entrevista de emprego para uma vaga de Relações Públicas. A primeira pergunta que fiz a ela foi se ela tinha formação nessa área e mais ainda, se ela possuía um número de registro que permitiria exercer a profissão. Deixei bem claro a ela, que esse tipo de pergunta havia me causado uma certa irritação, visto que dediquei alguns anos da minha vida na universidade, fazendo alguns sacrifícios para poder me formar. Acrescentei inclusive que era uma pena eu não saber para qual empresa seria a entrevista que ela faria, pois adoraria denunciá-la ao conselho regional. Chega de banalizarem nossa profissão, cansei de ver vagas em cadernos de emprego onde solicitam Relações Públicas com segundo grau completo.
No dia 19/06 após receber reclamações pedindo uma atitude, o Conselho Regional de Relações Públicas do Rio de Janeiro entrou em ação e enviou uma carta à emissora, reclamando que foi nítida a impressão de nomear o vilão como Relações Públicas em decorrência da sua boa aparência e boa fluência verbal, uma vez que o personagem não possui curso superior. Obviamente que Silvio de Abreu ficou a par da polêmica gerada em torno dessa questão, e afirmou em carta ao conselho que Fred vai ter outra função na empresa.
Entendemos que novela não passa de ficção, mas atitudes como acabam denegrindo a imagem da profissão, e entendemos principalmente que quanto mais a profissão for abordada de modo banalizado como foi abordado nesta novela, maior será a luta dos profissionais para garantir o devido reconhecimento e competência da profissão no mercado de trabalho. Somos antes tudo profissionais de comunicação social. E não desanimemos colegas Relações Públicas! Vamos continuar denunciando ao conselho quaisquer atitudes que venham a estimular a banalização em torno de nossa profissão!

Link da cena:
http://passione.globo.com/videos/v/saulo-fica-desconfiado-com-o-interesse-de-fred-na-metalurgica/1285036/#/cap

Repercussão da abordagem dada à profissão Relações Públicas
http://www.abril.com.br/blog/passione-novela/2010/06/21/apos-reclamacao-do-conselho-de-relacoes-publicas-silvio-de-abreu-esclarece-que-fred-nao-sera-rp/

domingo, 13 de junho de 2010

Você já foi hostilizado por ter formação superior?

Olá caros leitores, mais uma vez , fiquei um bom tempo sem escrever no meu querido diário, mas aqui está a Marilyn de volta.
O fato que me fez vir correndo escrever aqui, foi a pergunta: você já foi hostilizado por ter formação superior? Não? Mas eu sim! Então vim até aqui escrever pra ver se minha indignação diminui.
Bem, todos sabemos que na vida não existem garantias de nada, portanto, ter formação superior não significa que você vai conseguir um bom emprego. E aqui permaneço eu sem emprego, mas nunca desistindo de encontrar um. Há um mês atrás uma colega minha de faculdade apresentou a seguinte frase no seu subnick no MSN: preciso de teleoperadores. Eu fiquei curiosa e perguntei a ela do que se tratava, ela me explicou que era sobre a vaga num call center onde ela estava gerenciando, a carga horária de trabalho era de 6 horas diárias, obviamente que o salário não era o melhor do mundo, mesmo assim resolvi tentar, o que eu poderia perder? Trabalharia 6 horas diárias e o restante do dia, eu permaneceria procurando um trabalho melhor, pois admito: não era meu sonho de consumo trabalhar por muito tempo em um call center, mas como a minha amiga mesma disse: tenta, até conseguires algo melhor. Topei o desafio, e no outro dia fui conhecer a empresa, após a apresentação foi estabelecido que eu devesse iniciar na próxima segunda-feira.
No primeiro dia eu já havia notado o quanto era apertado o local, muita gente para pouco espaço, para sair da minha sala e ir ao banheiro, o restante da sala precisava se mobilizar para que eu pudesse sair, e até eu chegar ao banheiro, eu já havia pechado em umas vinte pessoas. Mas até então, a situação era temporária, pois estavam de mudança. Tudo bem , eu acostumo, pensei. Na segunda semana de trabalho, foi feita uma reunião, com os supervisores (um homem e uma mulher), eles agradeceram o empenho do pessoal na finalização de um processo que estava em atraso, e em seguida disseram que não iria tolerar serem retrucados, que isso era falta de respeito. Na hora não dei importância, até onde eu saiba eu não havia faltado com o respeito com meus supervisores e muito menos com meus colegas.
Na terceira semana, a supervisora entrou na sala onde eu permanecia trabalhando com minhas colegas, e me deu um esporro na frente de todos, detalhe: realmente eu não tive culpa na reclamação dela, simplesmente o sistema da empresa é lento demais. No mesmo momento eu disse a ela que não saia de casa para não concluir as vendas, e que o sistema estava muito lento e eu estava me esforçando, mas falei de modo respeitoso, inclusive expliquei a ela passo a passo o ocorrido, ela aparentemente entendeu naquele momento.
Pois bem, na saída do meu expediente, o supervisor me chamou pra conversar no corredor do prédio, pois não há espaço na sala. Ele iniciou a conversa dizendo que eu não estava em sintonia com o meu grupo, que ele não quer pessoas criando problemas, então ele estava me demitindo. E ele prosseguiu: você é soberba, você pensa que por você ter um nível cultural e social melhor que o das suas colegas, você está acima delas, aqui tem que ouvir as coisas e ficar quieto, e aqui não é lugar pra ti.
Eu perguntei a ele em que momento eu fui soberba, ele simplesmente não explicou e prosseguiu falando do meu nível cultural, então ele decide não me demitir, porém muda meu horário pro turno da tarde, onde ele seria meu supervisor. Eu aceitei, pois até então minha ficha não havia caído por completo, e eu estava um pouco sensibilizada com outros problemas.
No caminho pra casa, fiquei pensando nas coisas que ele disse, e obvio que conclui que essa conversa toda de ser soberba e ouvir e ficar quieta, foi porque eu justifiquei, e me defendi perante algo em que eu não tinha culpa. Mas fiquei pensando no porque ele tanto se referia ao meu nível cultural....obviamente que ele quis se referir ao meu nível acadêmico, e o social ele deve ter deduzido sozinho. Mas o detalhe que me intrigava: como ele soube que eu sou formada? Bem, minha amiga contou obviamente. Mas o detalhe que mais me intrigava ainda: ninguém, mas ninguém mesmo, nenhuma das minhas colegas sequer sabiam da minha formação acadêmica, eu nunca comentei com ninguém lá dentro. E porque eu iria comentar? Qual a importância que isso tinha naquela empresa?
Bem, eu não tenho culpa se a supervisora que me deu um esporro na frente das minhas colegas, não conhece bem a gramática e fala “menas” ao invés de menos, que culpa tenho eu se ela não sabe que “menas” não existe em hipótese nenhuma na gramática? E se depender de mim, vai continuar não sabendo, não sou eu quem vai contar a ela.
Na minha opinião bem sincera, nenhum dos dois tem postura e preparação para liderar, para serem chefes de alguém. A única coisa que estão preparados pelo que eu pude perceber, é para dar esporro e não ouvir os problemas que ocorrem na empresa, e também pra ter um bando de puxas sacos no pé. Gente, o chefe de vocês entra na sala beija e abraça as funcionárias, atira beijinho? Pois é, é isso que este senhor tem o péssimo hábito de fazer! Que coisa ridícula! Tem de existir uma certa postura entre chefe e funcionário, e também o respeito mútuo.
Quem afinal é este senhor pra me chamar de soberba? Ele por acaso sabe o significado dessa palavra? Ele me conhece o suficiente para concluir tal absurdo? Então, porque eu tenho formação superior, eu sou soberba? Poupe-me! Na minha opinião esse senhor, que não tem formação superior, e realmente isso não é da minha conta, teria se sentido ameaçado com a minha formação? Teria receio de perder o seu valioso cargo pra mim, que tenho nível superior? Não vejo outro motivo, pois no outro dia conversei com uma colega e contei o ocorrido. Primeiro, que ela não sabia da minha formação superior, depois que ela me garantiu que em não faltei com o respeito com ninguém lá dentro, inclusive com os supervisores. Bem, só pude deduzir isso mesmo.
Não preciso nem dizer a vocês que esse senhor ficou de olho em mim, e eu pra facilitar acabei dando mole, na última segunda-feira, cheguei atrasada 10 minutos. Bem, foi a deixa que ele esperava. Ele veio direto em mim perguntando: quero saber o motivo do atraso. E eu respondi: me atrasei, acabei perdendo o ônibus. Gente, eu nem me dei ao trabalho de inventar que a minha avó, ou algum parente meu, estava doente, porque eu nem avós tenho e é uma mentira de fato, e sou contra mentiras. Ele mais uma vez, e de maneira bem grosseira, repetiu: mas eu quero saber o motivo do atraso. E eu respondi: já disse, acabei perdendo o ônibus. E em seguida, ele já emendou dizendo que não estava dando certo, que onde se viu eu me atrasar, o resultado não estava sendo o esperado. Por incrível que pareça, eu não tive nenhum chilique, não tive vontade de justificar nada, nem de detonar esse homem dizendo tudo o que eu pensava e ainda penso ao seu respeito. Apenas disse: tudo bem. Vocês acreditam que ele começou a repetir tudo novamente? Que não estava dando certo, que o resultado não era o que ele queria e blablablabla; e eu com a maior tranquilidade disse: tudo bem, sem problemas.
O que me intriga, é que eu nunca havia chegado atrasada antes, enquanto que os meus colegas chegavam quase sempre, mas até então cada um cuida de si. Talvez o motivo de que não estivesse dando certo, é que eu ia pra lá pra tentar concluir o serviço e não ficar puxando no saco de um recalcado e ficar dando abracinho e beijinho nele. Mas fiquei sabendo no mesmo dia à tarde, foi que esse senhor entrou na empresa há dois meses atrás, exercendo a função de teleoperador como eu vinha exercendo, e que há apenas um mês atrás, havia sido promovido a supervisor, e que depois da “promoção” ele havia mudando muito o seu temperamento, havia deixado de ser humilde. Estranho mesmo, seu eu havia deduzido que ele temia que eu tomasse o seu cargo, depois de saber desse fato, eu concluo que foi isso sim, ele teve medo que eu tomasse seu cargo, já que eu tenho formação superior e sou amiga da sua chefe. Pergunto-me como pode existir gente assim, que para se manter ou subir, tem a capacidade de ficar puxando o tapete dos outros? Sei que não perdi grande coisa, mas eu poderia ter sido poupada dos absurdos que eu tive de escutar. Quer dizer que se eu fosse bem burra e ignorante, eu serviria para trabalhar com eles? Pois assim eles poderiam me pisar e me hostilizar e ainda assim eu ficaria quieta? Só pode ser. A mãe de uma amiga, ficou chocada com o meu relato, e ela acha que eu deveria processar esse senhor e essa empresa. Mas sinceramente, isso vale a pena? Vale a pena eu me desgastar com isso e protelar, ter que ver a cara desse homem mais vezes na minha frente? Não sei... mas será que assim como fez comigo, vai continuar hostilizando as outras pessoas? Realmente, não sei.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Indiadas em busca de melhores oportunidades!

Nossa, quanto tempo eu não escrevo no meu diário! Assuntos eu tenho muitos, mas tempo para parar e desenvolver é outros quinhentos. Mas vamos ao que interessa!
Sempre digo que exitem coisas que só acontecem comigo, e se banhos de pipoca resolvessem eu já teria tomado muitos deles. Inclusive, essa semana eu soube que o pai de uma das minhas melhores amigas, dá risadas das minhas “aventuras” e ele mesmo não sabe como eu consigo rir das minhas assim digamos... desgraças.
Tenho tantas história sobre a minha busca quase incansável por um emprego legal, porém, o espaço é insuficiente para todas. Mas essa semana eu tive duas buscas frustradas numa única tarde, isso é demais pra minha cabeça. Encontrei um anúncio no caderno de empregos, onde pedia um profissional de relações públicas para um restaurante no bairro menino deus. O anúncio instruia que era necessário ir até o local e entregar o currículo depois das 15horas na quarta-feira. Vamos analisar as minhas reações: eu leio o anúncio no jornal e penso comigo: puxa, legal um restaurante querer investir na melhora da sua imagem e contratar relações públicas, pode ser a minha chance de mostrar a capaciadade que tenho! E a partir desse pensamento, muitas idéias surgiram. Em seguida o próximo pensamento que surgiu, foi em relação ao dia e horário, pensei comigo: perfeito! Trabalho em uma empresa, com turno de 6 horas, sendo que trabalho até as 14horas, até as 15horas estarei lá. Então na segunda-feira, eu ligo diversas vezes para o restaurante e nada de alguém me atender, liguei em horários super alternativos, como em horários como o de almoço e jantar. Terça-feira, a mesma coisa, ligo e ninguém atende. Já comecei a desconfiar a partir daqui. Na quarta-feira, ao sair do trabalho e mais uma vez ligo, e surpresa! A ligação foi atendida! Mas a pessoa atendeu não identificando o local e foi rispida comigo, me explicou como chegar lá com muita má vontade. Tudo bem, pensei comigo, não vou desistir. Então atravessei o centro de Porto Alegre para chegar a maldita condução que passa na frente do bem dito estabelecimento. Resumindo: desci várias quadras depois, pois a pessoa “atenciosa” me explicou de forma equivocada, e caminhei muito para chegar até a frente do restaurante. Mas sabe, eu adoraria ver a minha cara quando cheguei na frente daquela birosa! O restaurante ficava no outro lado da avenida, um lugar estreito, fachada feia, escura, portões trancados, e não havia ninguém levando currículos. Fiquei ali, parada observando por uns 2 minutos, e havia um moço no ponto de ônibus e não consegui resistir e perguntei ao moço: oi, tudo bem? Você conhece esse aquele restaurante? Ele olhou meio desconfiado para o restaurante e disse que não lembra de ter visto ele funcionando, que iria passar a observar daqui pra frente. Expliquei para o moço que eu estava em busca de uma oportunidade de trabalho e esse restaurante publicou um anúncio, mas esse restaurante não parecia restaurante. Ele disse que aquele restaurante parecia um lugar com máquinas clandestinas de jogos. Bem, eu disse ao moço que parecia um inferninho mesmo, ele riu e concordou comigo. Eu não tive dúvida, eu simplesmente dei meia volta e deitei o cabelo mesmo. Em seguida meu celular toca, era um senhor que havia me ligado no inicio da semana para marcar uma entrevista de trabalho, porém o horário dele não fechou comigo e ele estava retornado para saber se eu poderia ir naquele mesmo momento até a casa dele para a entrevista. Estranhei de cara! Ele não soube me dizer qual linha de condução passava na frente e nem perto, ponto de referência ele não soube dar, mas ele disse que eu deveria perguntar para alguém em um ponto de ônibus. alguém iria me ajudar, e eu disse que tentaria ir. Perguntei a algumas pessoas como chegar até aquele endereço, mas ninguém soube informar.
Eu pensei comigo: que desaforo! A pessoa liga do nada, querendo marcar pra já, porém não sabe nem dizer como eu chego na empresa? Ah, esqueci , era na casa dele. Estranho não?!
Depois de ter caminhando um monte, ter dado com a cara na porta no restaurante, que na verdade eu nem paguei pra ver, fiquei com medo de não sair viva de lá. E se aquilo fosse um ponto de tráfico de drogas, ou tráfico de orgãos ou tráfico de mulheres? Eu não paguei pra ver mesmo! Eu não estou matando o cachorro a grito a ponto de me arriscar em um lugar sinistro daqueles! Depois de tudo isso, ainda tomei um banho de chuva, eu fui pra casa, super cansada e molhada! A escala do meu humor estava negativa, a minha loucura estava ponto de vir fazer pausa para a recreação. Olha gente, sei que a maioria das tentativa em busca de emprego são frustradas, a concorrência é enorne, quanto a isso, sem problemas. O que me deixou frustrada foi que eu consegui duas indiadas em uma única tarde, e indiadas estranhas diga-se de passagem. Pessoal, ressalto que essas vagas “indiadas”, eu encontrei em anúncios de um jornal de grande circulação e anúncios na internet, o meio de divulgação é importante sim, mas não significa que as informações publicadas sejam verdadeiras, portanto cuidado! E a minha busca continua, mas as indiadas encerro por aqui!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Por que devo ter um celular?

Oi pessoal! Há dias venho me questionando: por que eu tenho um aparelho celular? Sinceramente, estou quase concluindo que não preciso dele, uma vez que as tecnologias fazem o papel delas e o papel do próprio celular. Comecei com esse meu questionamento no último dia 10 de abril, meu aniversário. Além de ter que passar pela crise dos 28 anos (não é fácil), me deparei com o maldito celular. Sobre a crise dos 28 anos, sempre tive a teoria que o auge da mulher é até os 24, 25 anos no máximo, estourando. Na faixa etária dos 15 aos 18 nem preciso comentar, esse é o auge dos auges! Depois dos 25 tenho a sensação que a pele, o cabelo, nada mais é tão bom quanto antes! A vantagem é que a nossa inteligência também muda, e para melhor, ao contrário da pele e do cabelo!
Mas voltando a questão do celular, é indiscutível que a novas tecnologias e o uso das redes socias vieram a facilitar nossas vidas. Mas poxa vida, não dá para manter os velhos hábitos antes da tecnologia, como ligar para as pessoas? As pessoas se comunicam somente na rede e nada mais, orkut, e-mail, facebook, twitter, MSN e o telefone? Ninguém quer mais ouvir a voz de ninguém? Até no nosso aniversário esses velhos hábitos não retornam. Recebi milhares de felicitações dos meus amigos e familiares, a grande maioria via internet. Não estou desmerecendo essas carinhosas felicitações, pois sei que todas são verdadeiras. Pouquíssimas pessoas ligaram, e outras vieram até minha casa, adorei! E se eu não tivesse nenhum acesso à rede, como seria isso? Teve pessoas que me deram parabéns um dia antes, e sim, foi via internet.
Gente, eu não preciso de celular! Esse aparelho só serve para eu ter algo mais para carregar na bolsa e mais uma despesa no final do mês.
Vou confessar uma coisa: eu já sou péssima fisionomista, e tenho medo de não reconhecer a voz das pessoas.
Concordo que telefone também é cansativo, tem pessoas que não tem muita paciência. Mas se você não tem paciência para ligar para as pessoas, faça como eu: além de utilizar os meios que a internet oferece, procure enviar mensagem de testo, é mais pessoal, mais confortável, é como se você realmente se importasse com o outro.
Beijos!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ele Não Está Tão a Fim de Você!

Meninas, quem de vocês ainda não assistiu ao filme “Ele Não Está Tão a Fim de Você?” Eu assisti e amei, porque trata do universo feminino de forma descontraída, é como se fosse um manual prático da aceitação. Vamos lá, amem-se, bola pra frente e ria da desgraça! É muito engraçado ver retratado em filme alguns de nossos dramas, muitas vezes desnecessários. Essa comédia lançada em 2009 possui um elenco super bacana que além do manual, a história passa uma mensagem legal. Boa parte do filme roda em torno de Gigi (Ginnifer Goodwin), a romântica incurável, que sempre espera a ligação no dia seguinte, e só fica na esperança mesmo. Tenho várias amigas como a Gigi, e acredito já ter sido uma delas, mas num contexto bem diferente, pois a Gigi tenta encontrar motivos por não ter recebido a bem dita ligação no dia seguinte após o encontro, enquanto que no meu caso, sou bem realista: não ligou porque não quis e não foi com a minha cara (diga-se de passagem, tem vários nessa lista dos que não foram e continuam não indo com a minha cara) curta a sua rejeição, coma bastante chocolate e sorvete (acalmam nossos hormônios), e depois siga em frente e corra atrás do prejuízo. Admito que a minha paranóia ajuda a ter essa aceitação, muitas vezes o meu “realismo” acaba torcendo a verdade das coisas. Mas venho aprendendo que nunca se deve esperar nada, e que quando nós não estamos tentando entender é quando realmente chegamos ao entendimento. Sabe quando uma coisa tem que acontecer realmente? Bem, elas realmente acontecem quando chega a hora, ansiedade só retarda. Não lembro onde li, mas Paulo Coelho disse: “As pessoas sempre chegam na hora exata nos lugares onde estão sendo esperadas”. Mas vamos a algumas questões básicas, formulada e baseada no filme e nas minhas percepções:
1. Você sai com ele, e após 24 horas (tempo padrão) ele não te liga e nem sequer uma mensagem? Não se engane ele realmente não está tão a fim de você, e não adianta pensar que ele trabalhou demais, que ele deve ter viajado a trabalho, que a avó faleceu ou alguém da família adoeceu, ou pior ainda: ele esqueceu ou perdeu seu número? aceite a verdade, ele não é obrigado estar a fim de você.
2. Ele te passa a conversa (você cai direitinho nela), e vocês acabam transando, e a maldita ligação após 24 horas (nesse caso o tempo padrão está estourado) não acontece. Minha amiga, esse canalha/cretino mais do que nunca não está nem um pouco a fim de você, e bola pra frente: sexo não é garantia de nada.
3. Ele vem com aquele papo de que você é maravilhosa, que é demais pra ele e espera que você encontre alguém a sua altura, que te adora, mas mesmo assim é melhor terminarem antes que se apeguem ou então o problema é ele e não você. Bem, aceite, a verdade está bem diante do seu nariz: você está sendo dispensada, bola pra frente e distribua suas fichas para o próximos da fila, paciência. E não esqueça, ele tem razão: você é maravilhosa demais pra ele e por isso ele não te merece.
4. Ele nunca tem tempo pra você, com a desculpa que trabalhou demais? Poupe-me, além de não estar a fim, ele quer te dispensar com a desculpa mais velha do mundo. Criatividade às vezes é bom, mas nesse caso eu prefiro a verdade nua e crua: querida (leia-se bocaberta), você não vale o sacrifício de eu ir ver você depois de um dia torturante e cansativo de trabalho. Pode até doer, mas a verdade sempre corta o mal pela raiz e se sentir que o chocolate e o sorvete podem acalmar os seus hormônios malucos, te atira!
5. Ele combina contigo e dá um cano, e além de tudo, ainda esquece a data do seu aniversário? Esse sujeito além de não estar tão a fim de você, merece como punição a morte, merece ser torturado e em seguida de esquartejado.
6. Além de ele não te ligar, ele entra no MSN/SKYPE nem dá um miserável “oi”? Esse cretino além de não estar a fim de você nem para uma conversa virtual merece o bloqueio seguido de morte. E em qual parte do “ele não está tão a fim de você” não está claramente explicito? Deve ser a parte que ele não menciona que está conversando com a “bola da vez”. Sabe que concordo com a Mary personagem da Drew Barrymore, quando ela afirma sentir falta do tempo antigo em que as pessoas se falavam sem todas essas tecnologias. Eu acho que também sinto, eu canso de checar caixa de e-mail, Orkut, Twitter, Facebook, MSN, tentando ver quem está tentando se comunicar comigo, mas não seria mais simples telefonar e mandar vazar logo? Sem contar que podemos dar a entonação que quisermos ao ler uma mensagem, é aí que mora o perigo, experiência própria! Se vocês soubessem quantas encrencas arrumei nesse maldito MSN! E como se não bastasse, muitas vezes leio os sinais da pior maneira possível: na maioria das vezes levo pro lado negativo, então um conselho pra todas nós: não tente ler e nem entender esses sinais do cão, porque como o Alex afirma (personagem do Justin Long): quando o cara está realmente a fim, ele corre atrás, simples assim. Ele liga pra você até do outro lado do planeta, basta tem um telefone. Outra coisa não fique encarando o telefone, isso é tortura, é ódio mortal por si mesma, ele não vai tocar só porque você está olhando de cara feia pra ele.
Não sei dizer em que momento eu me identifiquei com o filme, mas é óbvio que a desculpa do trabalho eu já ouvi, acho que todas as mulheres do planeta ouviram. E quem ainda não ouviu, não fique satisfeita se achando a exceção da regra, pode tirar o sorrisinho malicioso do canto da boca, porque sim, você vai ouvir, é apenas uma questão de tempo. Atualmente posso dizer que já superei completamente o trauma e confesso a vocês: fui dispensada com essa desculpa pela primeira vez aos 15 anos de idade. Já era de se esperar que depois de 13 anos eu já tivesse superado isso e desejado que quanto mais o sujeito trabalhasse, mais pobre ele deveria ficar. Brincadeirinha, não desejei isso, foi só pra descontrair. E não se culpe, quando tentarem te manipular, fazendo pensar que você é o problema, que você é areia demais para o caminhão dele, porque a maioria dos homens tem medo de mulheres inteligentes que usam o cérebro. Arnaldo Jabour já cita em uma crônica: “o outro tem o direito de não querer”. Nesta crônica do Jabour, eu realmente me identifico quase 100%, como a maioria das crônicas dele. Adoro a praticidade e a simplicidade de Jabour.
Como sempre eu já me estendi demais, mas cumpri minha missão: a de compartilhar percepções. E repito: não sou feminista de forma alguma, mas feminismos a parte, sou sim a favor da essência e do conteúdo, porque o vazio além de não acrescentar em nada, é muito cansativo. Segue abaixo a sinopse do filme e a crônica do Jabour, leiam se tiverem paciência, é como se fosse um anexo! A partir daqui a leitura é opcional.

Sinopse “Ele Não Está Tão A Fim de Você”
Gigi (Ginnifer Goodwin) é uma romântica incurável, que um dia resolve sair com Conor (Kevin Connolly). Ela espera que ele ligue no dia seguinte, o que não acontece. Gigi resolve ir até o bar onde se conheceram, na esperança de reencontrá-lo. Lá ela conhece Alex (Justin Long), amigo de Conor. Ele tem uma visão bastante realista sobre os relacionamentos amorosos e tenta apresentá-la a Gigi, através de seu ponto de vista masculino. Por sua vez Conor é apaixonado por Anna (Scalett Johansson), uma cantora que o trata apenas como amigo e que se interessa por Ben (Bradley Cooper), casado com Janine (Jennifer Connelly). O casamento deles está em crise, o que não impede que Janine dê conselhos amorosos a Gigi, com quem trabalha. Outra colega de serviço é Beth (Jennifer Aniston), que namora Neil (Ben Affleck) há 7 anos e sonha em um dia se casar, apesar dele ser contrário à idéia.

Relacionamentos, por Arnaldo Jabor.

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como
tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
- 'Ah, terminei o namoro... '
- 'Nossa, quanto tempo?'
- 'Cinco anos... Mas não deu certo... Acabou'
- É não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se
somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo,
como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico
que é uma delícia.
E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... E se o beijo bate... Se joga... Se não
bate... Mais um Martini, por favor... E vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa ta com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a
pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro,
recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é
compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu
pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim... Quem disse que seria fácil?

Arnaldo Jabor

sábado, 3 de abril de 2010

Belo Poema de Carlos Drummond de Andrade

Olá caros amigos! Nesta postagem resolvi compartilhar um lindo poema de Drummond de Andrade, quem não conhece, acho que vale muito a pena ler e refletir e pra quem conhece, é sempre bom reler. Bem, no meu ponto de vista, mais uma vez esse poema reflete na complexidade humana, na insatisfação eu diria, e óbvio que eu me incluo nisso. Não é de hoje que poetas e filósofos tentam entender a mente humana, e em minha opinião ninguém chegou num consenso, acho que é por isso que eu não curto livros de auto-ajuda, é aquilo, a gente sempre sabe o que tem o que fazer, e como fazer, mas ninguém segue a risca, detalhe: quando digo ninguém me refiro à maioria das pessoas. Já tentei ler alguns livros de auto-ajuda e nunca consigo terminá-los, um exemplo é o livro "Homens são de Marte e Mulheres são de Vênus", mas prometo tentar novamente. Quanto à questão da filosofia, antes de Cristo filósofos já vinham tentando desvendar a mente humana, e saber quem somos e de onde viemos de fato, quem leu o livro "O Mundo de Sofia" do autor norueguês Jostein Gaarder e publicado em 1991 e até hoje é um dos livros mais vendidos do mundo, sabe do que eu estou falando. Pra quem gostaria de entender um pouco de filosofia, fica a dica do livro, pois o autor retrata a o berço da filosofia através de um romance o que acaba deixando o livro mais interessante e compreensível. Mas não pense que vais entender tudo, no meu caso eu li e fiquei com um nó no cérebro, mas gostei mesmo assim. Bem, sem maiores milongas, segue abaixo o poema do poeta mineiro Drummond de Andrade:

Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
Mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
O que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
Irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
Do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
Tido juntado e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
Angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
Confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...


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SINOPSE:

Às vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões postais bastante estranhos. Os bilhetes são anônimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo em que se vive. Os postais foram mandados do Líbano, por um major desconhecido, para uma tal de Hilde Knag, jovem que Sofia desconhece. O mistério dos bilhetes e dos postais é o ponto de partida deste romance, que vem conquistando milhões de leitores em todos os países em que foi lançado. De capítulo em capítulo, de 'lição' em 'lição', o leitor é convidado a trilhar toda a história da filosofia ocidental - dos pré-socráticos aos pós-modernos -, ao mesmo tempo em que se vê envolvido por um intrigante thriller que toma um rumo muito surpreendente.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Ricki Martyn sai do armário e assume homossexualidade!

Olá pessoal!
Podem me chamar de bobona, mas que eu fiquei chocada com a homossexualidade do Ricky Martin, ah isso eu fiquei. Chocada com tamanho desperdício, que pecado. Na verdade eu desconfiava, não sou tão tonta assim, mas ficava aquela pontinha de esperança: será que ele é? Isso me lembrou o filme Será Que Ele É? de 1997 que tem no elenco os atores Kevin Kline e Tom Selleck como protagonistas, uma comédia sem preconceitos que trata a questão da homossexualidade sem desrespeitar, já que a cena do beijo foi feita de uma maneira leve e sem escandalizar, ou seja, sem baixarias.
Gente, eu amo os homossexuais de verdade, eles são sensíveis, inteligentes, criativos, amorosos, amigos de verdade! Alguns dos meus verdadeiros amigos são homossexuais, e ai de quem falar deles de forma desrespeitosa, viro bicho! Mas a minha questão aqui é outra. Porque com tanta mulher linda e solteira, os homens mais lindos do mundo são gays? Para mim é um desperdício, falo como uma mulher solteira! E já que são gays de fato, os admiro por assumirem e saírem do armário, diante de uma sociedade tão preconceituosa e machista, principalmente o Brasil, onde empregada doméstica é agredida violentamente em um ponto de ônibus por "filinhos de papai" e "rebeldes sem causa", que estavam passando pelo local, e a confundiram com uma prostituta, como se isso justificasse tamanha violência. Mas o ser humano é assim, agride seu próprio semelhante, nem vamos entrar na questão da violência contra os animais, seres indefesos.
Voltando a homossexualidade do Rick ( que desperdício), foi divulgado ontem em seu site oficial, e o moço diz aceitar a sua homossexualidade como um presente, bom né? Desde 2008 a orientação sexual do cantor é especulada, ano em que se tornou pai dos gêmeos Valentino e Matteo, que foram gerados por uma barriga de aluguel que Ricki contratou. Que coisa hein meninas! Mas tudo bem, o que importa é que ele é feliz! Ricky afirma: "Tenho orgulho de dizer que sou um homem de sorte e homossexual. Eu sou muito abençoado por ser quem eu sou."
Ricky argumenta que não tem medo de ser quem ele é de fato, ainda mais que é pai de duas lindas crianças, mas sim tem medo do "sangue que corre pelas ruas de países em guerra ... a escravatura infantil, terrorismo ... o cinismo de algumas pessoas em posições de poder, a interpretação da fé". Quer saber? Ele está mais do que certo, e sabe aquele aquela frase "ninguém paga as minhas contas"? Escândalo são as guerras, a corrupção, a violência, a falta de respeito ao próximo, e não duas pessoas do mesmo sexo que se amam, enquanto tantos casais heterossexuais que se julgam normais, se agridem e se matam a cada dia que passa. Mas é isso, como eu costumo sempre dizer: homem bonito e solteiro nos dias de hoje, ou é casado ou é gay! Está aí o Ricky Martin que não me deixa mentir! Segue abaixo alguns homens homossexuais famosos e lindos de morrer!
Gente, o que é o Tom Ford, o designer de moda mais famoso do mundo? Um absurdo de charmoso!


E o designer de interiores, Nate Berkus? Um charme de perder o fôlego! O cara é queridinho da Oprah e já lançou um livro de decoração e organização de interiores.






O ex N´Sync LanceBass,também tem lá o seu charme!

E finalizando, o Ricky Martin e seus filhotes! Chora mulherada, só nos resta dançar e rebolar com a música "She Bangs", aliás eu acho que essa música tem um embalo super sensual.


E belos filhos hein Ricky!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Comer, rezar, amar.




Olá pessoas. Eu não me lembro de ter comentado, mas um dos meus prazeres é a leitura, e volta e meia pretendo comentar por aqui alguns livros. Pois bem, ontem finalizei o livro "Comer, rezar, amar" da autora americana Elizabeth Gilbert. Quero confessar antes de mais nada, que relutei muito em ler esse livro, imaginei que talvez fosse mais um diário de uma viajante e que eu não conseguiria me manter presa a história. O fato é que esse livro, já foi traduzido para 36 idiomas, e continua no topo dos livros mais vendidos do mundo, o que bastou para atiçar minha curiosidade. Então comprei o livro, e surpresa: adorei. Me identifiquei muito com a autora, ela tem uma forma hilária de se expressar, e aos poucos percebi que sua história em busca da paz espiritual pode ser aplicada a todos nós. Ela dividiu sua jornada em três países diferentes, perante a três culturas diferentes, e se adaptou muito bem a elas. Quem me dera passar por uma experiência assim. Adorei sua estadia na Índia, sendo que Gilbert queria ter um encontro com Deus, e foi nesse país onde ela obteve importantes ensinamentos espirituais, e pode entender que a presença de Deus está lá no fundo de nossos corações, Deus é uma presença. Não tenho o objetivo de ser uma estraga prazer e revelar um resumo completo do livro, e sim o que mais me identifiquei com ele. Ele ressaltou minha crença que, na vida tudo funciona num ciclo perfeito, pessoas vêem e vão de nossas vidas, e que cada acontecimentos possui sua finalidade de ser. Percebi através desse livro, que um bem só nos é permitido recebê-lo se estivermos preparados para recebê-lo. Sim, Deus é uma presença, um sentimento acolhedor de amor e compreensão, que só não conseguimos sentir por conta de nossa amargura. A fé e a esperança devem prevalecer todos os dias aconteça o que acontecer, é o sentimento de fé que vai nos acolher, pois tudo passa e vai nos restar o entendimento sobre a causa do que ocorre em nossa volta. Somos escravos do medo por conta de nossos pensamentos negativos, em um trecho Gilbert afirma que "suas emoções são escravos dos seus pensamentos e você escravo de suas emoções. Não quero me estender mais, apenas deixo a dica de uma boa leitura, cativante e engraçada e finalizo deixando um trecho do livro:
Percebi então como Deus ama a todos nós e recebe todos nós, e que não existe no universo nem céu nem inferno, a não ser, talvez, em nossas mentes aterrorizadas. Porque se um único ser humano que fosse, ferido, e limitado, podia vivenciar apenas um episódio assim de perdão e aceitação absolutos de seu próprio ser, então imaginem!-apenas imaginem- o que Deus, em Sua eterna compaixão, é capaz de perdoar e aceitar.

Cursos para profissionais de Relações Públicas!



Pessoal, repasso informações que recebi via e-mail referente a cursos para colegas relações públicas.

ULBRA DISCUTE
“ESTRATÉGIAS DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA ERA DA WEB 2.0”
O Curso de Relações Públicas da ULBRA promove, nos dias 19 e 20 de março, o curso de extensão “Estratégias de Relações Públicas na era da Web 2.0”, ministrado pelo professor visitante Dr. Antonio Castillo (diretor do mestrado em Gestão Estratégica e Inovação da Comunicação e do doutarado em Direção Estratégica e Comunicação da Universidade de Málaga - Espanha). O evento ocorre no plenarinho do prédio 10 da Universidade, no campus Canoas, nos seguintes horários: sexta-feira, das 19h30min às 22h; sábado, das 9h às 12h.
O curso abordará tendências das Relações Públicas em relação a campanhas digitais, desde a Web 1.0 até as tecnologias 2.0, novas estratégias de comunicação para a especialização profissional, a realização de campanhas em tempo real e a potencialização de estratégias traçadas para públicos específicos. O curso pretende rever as principais ferramentas e as atuais campanhas de relações públicas no contexto internacional e também discutir estratégias de empresas de comunicação na realização de campanhas mais eficientes e inovadoras.
O investimento é de R$ 30,00 para alunos e ex-alunos da ULBRA e R$ 60,00 para os demais participantes. Será fornecido certificado de participação em 8 horas-aula. Informações e inscrições pelo telefone (051) 3477-9165 e 3477-9166 e e-mail seccultural@ulbra.br


Curso de Especialização PUCRS

domingo, 14 de março de 2010

Do Que as Mulheres Gostam!

Acho que cada um de nós ja deve ter parado 1 minuto sequer para refletir no relacionamento humano, mais especificadamente entre homem e mulher. Pois bem, hoje eu e uma amiga perdemos um pouco do nosso tempo discutindo essa questão. E fica a pergunta: do que as mulheres gostam? A pergunta não se baseia no filme do Mel Gibson, apesar de remeter automaticamente ao filme. Gente, ser mulher é uma coisa tão sublime, tão excepcional e tão complicada! Mas não é sobre isso que gostaria de falar. Mas após a conversa com essa minha amiga, acho que entendi a minha solteirice. Não que eu já não soubesse o motivo, mas hoje esse motivo foi reforçado. Sim, é verdade, eu assusto os futuros pretendentes (se é que eram mesmo pretendentes). Acredito que eu como qualquer mulher com o mínimo de sensibilidade, goste de ser vista por sua personalidade, pelo seu conteúdo e não como um mero pedaço de carne sem cérebro. Nós queremos ser vistas como um conjunto, como um todo e não somente pelo sexo. Homens sejam mais criativos! Temos nossas peculiaridades que nos diferem umas das outras. A maior parte dos serem humanos do sexo masculino, não percebe nosso conjunto como um todo, pois isso dá trabalho! Sim, dá trabalho conversar, conquistar e xavecar mulheres assim, é mais fácil partir para outra conquista. Que ninguém quer mais compromisso, isso é fato, basta vermos os números de casamentos desfeitos e o grande número de pessoas solitárias. E acreditem, tudo que falo e escrevo, são baseados na minha percepção e em minhas experiências. As duas últimas experiências foram de matar. Uma ocorreu em dezembro de 2009, quando um amigo da minha prima quis me conhecer melhor e pediu meu MSN a ela. A minha prima com a maior boa vontade engajada na luta "vamos desencalhar a Fernanda" forneceu o dado ao rapaz. Eu o conheci de vista no réveillon de 2009, mas não sei nada sobre essa pessoa, a não ser que bebe muito (não curto isso). Costumo deixar meu computador ligado o dia inteiro e conectado no MSN (status ausente) mesmo que eu não esteja em frente à tela. Quando retorno a tela, eis que surge a primeira pontada de repúdio ao rapaz. A janela piscando desesperada com a seguinte frase (vou fazer a cópia fiel): (23:03) Cadu: pooo fala comigo cheia..feeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee ñ ti faz.
Vocês notaram o que eu notei? A hostilidade em pessoa escrita? Eu como sou gentil e antipática respondi: (23:44)Fernanda Koetz: olá, nao estava me "fazendo" apenas nao estava aqui no momento, tenho motivos para estar "me fazendo"?
(23:45) Cadu: hummm ,desculpa entaum, é q eu tô meio carente...
Acho que começamos mal a nossa desastrosa conversa! A tirar pela hostilidade "ta te fazendo" e da falsa carência, tenha santa paciência! Odiei essa abordagem, isso é péssimo sinal para seguir adiante, mas já que comecei vou até o final. Perguntei a ele o motivo dele pensar o porquê de eu estar me fazendo, se por acaso ele estava acostumado a ter contato somente com "fazidas", coisa que eu não sou, pelo contrário sou direta (eu por acaso já disse que tenho um facão no lugar da língua? Não? Sim, eu tenho), então ele responde: (23:50) Cadu: capaz, nem tive tempo d formar uma opinião sobre a tua pessoa, só fisicamente mesmo, mas isso ñ importa muito apesar d tu ser muito bonita. Pergunto a ele: como você pode achar que não tem importância formar opinião a respeito de outra pessoa (acho que ele passou a me odiar a partir daqui), ou seja, a beleza é o que realmente conta? Ele disse: (01:22) Cadu: sim pq bonita eu já tinha percebido e agora nessa conversa percebi q vc é inteligente também, acho duas qualidades essenciais, apesar de ser pelo msn mas ñ deixa de ser uma conversa, gostei dos teus argumentos.
Ah, ele percebeu? Tudo bem, se ele diz que percebeu, acredito. Gente sabe aquele ditado que diz que a primeira impressão é a que fica? Vocês conseguem perceber que a primeira abordagem estragou com o restante da conversa? Que poderia ter sido produtiva? Mas minha tolerância com o rapaz depois com o "ta te fazendo" foi zero, admito. Sigo a conversa com as questões básicas e bilaterais, como o que você faz da vida, quantos filhos tem e assim por diante. Quando digo a ele que sou relações públicas ele diz: (01:31) Cadu: hummm,é bem despojada mesmo, só falta se relacionar bem comigo rsss...Por favor ñ entenda mal, rsss.
Como assim, não me entenda mal? Já entendi mal mesmo, agora é guerra! O que ele pensa que um profissional de relações públicas faz de fato? Relações em público??? Ah mulherada, deixa estar que minha vingança vem a seguir. Ele me adicionou no orkut e agora é a minha vez! Ele quis saber se aceitei o convite dele no orkut, eu disse que estava analisando a imagem que ele me passa através do orkut, sabe como é, análise de perfil através das comunidades que ele faz parte. Ele disse: fique a vontade, estou doido pra saber sua opinião. Ah, mas então comecei a bombardear o rapaz sem deixá-lo tempo para respirar, e então começo:
(02:09) Fernanda Koetz: vc adora pagode? que pena, eu detesto, curto por/rock anos 80
(02:10) Fernanda Koetz: vc eh muito mais as morenas? q pena, eu sou loira tingida e pretendo continuar sendo.
(02:10) Fernanda Koetz: bumbum eh preferência nacional? pois eh, eu tenho e odeio.
(02:11) Fernanda Koetz: as gremistas são lindas? q pena sou colorada.
(02:12) Fernanda Koetz: ah, vc tem pegada? quem te disse? q convencido vc!
Nessa parte imagino que a respiração dele veio à tona e ele diz:
(02:12) Cadu: ah mas isso eu tenho mesmo, paga pra ver.
Eu não me abati e continuei: (02:13) Fernanda Koetz: ah, relaxa, mas quem te disse isso, que vc pega de jeito?
(02:13) Cadu: olha só
(02:13) Fernanda Koetz: nao quero pagar nada, to terminando seu perfil., perae
(02:14) Fernanda Koetz: putz, vc bebe p ficar ruim? ngm merece.
(02:15) Cadu: bom quando tu acabar as tuas conclusões tu me avisa
(02:15) Fernanda Koetz: pelo menos vc pensa q mulher nao se pega, se conquista, mas pelo histórico d comunidade citadas, depois q conquista (sim, vc tem pegada e ainda pega de jeito) vc eh um conquistador barato, um momento que não acabei a conclusão.
(02:15) Cadu: obrigado
(02:16) Fernanda Koetz: tem umas comunidades q quer o amor verdadeiro e quem ama assume, mas não consigo concluir se vc eh o pegador ou se eh o carente.
(02:16) Fernanda Koetz: mas vejo q seu negocio eh morena e gremista ainda por cima, que pena.
(02:17) Fernanda Koetz: e morena e gremista q curte pagode
(02:18) Cadu: bom fernanda acho que vc conseguiu o q queria...desisto. abração e boa semana.
(02:18) Fernanda Koetz: ai,vc nao tem espirito esportivo, quem desiste sou eu
(02:19) Fernanda Koetz: nao tenho saco e nem paciência, vou t dar a real, iguais a vc ja corri mais de 100 entendeu .
(02:19) Cadu está Offline
Conclusão pessoal: é difícil desencalhar mesmo, admito que não sou a pessoa mais acessível do mundo, mas, por favor, um pouco de respeito sempre é bom. Eu cai na risada com a reação dele, pois ele perdeu o interesse depressa demais, é porque ele geralmente conversa bem menos. No caso desse sujeito concluo que, ele está dentro de um circulo vicioso e já não consegue mais selecionar, pois já não sabe diferenciar. Mas isso é o comportamento humano, o que sempre me fascina.
E a outra experiência foi no início desse ano, quando eu e uma amiga estávamos tomando uma cerveja no centro de Tramandaí. Estávamos colocando os papos em dia quando dois senhores (43 e 45 anos respectivamente) surgem e um deles (o de 43 anos) me pergunta: podemos nos sentar com vocês? Sim, sou relações públicas e sou a favor de novas redes de contato, baseado nisso digo gentilmente: sem problemas, tudo bem.
O senhor de 43 anos demonstrando um interesse nada sutil a minha pessoa (sim, acreditem comecei a ficar encabulada) me dizia com uma entonação muito forte, que como seus loteamentos estavam indo bem, como sua moto blackbird é potente e maravilhosa, e como era confortável o seu toyota corolla. Caramba exclamei para mim mesma, ele pensa que sou vendida? Eu respondi, pois bem, concordo com você a moto e o carro são extremamente lindos e também caros, mas sabe de uma coisa? isso não me impressiona muito, já não é mais novidade!
O gentil senhor travou e me disse: Fernanda, apesar do seus poucos 27 anos (viu, ele disse poucos 27 anos, gentil da parte dele) você é muito simpática e têm uma boa cabeça, parabéns! E a partir desse momento, a conversa seguiu mais normal, assim eu diria, fluiu melhor, sem exibicionismo. Foi normal, porque cada um passou a falar sobre si, o que tem de bom e o que tem de ruim, sem ressaltar o próprio materialismo. Esse senhor salientou seu carro, sua moto e sua empresa meramente como um mecanismo de defesa, talvez esteja acostumado com pessoas que se interessem pelos bens materiais do que ao ser humano que ele representa. Acho que o desarmei e então a conversa seguiu respeitosamente de igual para igual, sem pressão. E viva diversidade humana!
Rapazes, não se chateiem comigo. Meu objetivo não é promover uma revolução feminista a ponto de queimar sutiãs nas ruas, pois entendo o lado de vocês também, não é fácil saber o que as mulheres querem. Imaginem se vocês como o personagem do Mel Gibson no filme "Do que as mulheres gostam" passassem a ouvir nossos pensamentos? Coitados, vocês ficariam loucos de pedra, porque nós mesmas às vezes ficamos. Nossas faltas, nossos desejos mudam constantemente de acordo com a lua e com os hormônios malucos felinos. Mas existem coisas básicas que nunca mudam e que todas as mulheres querem de fato: respeito, gentileza, o mínimo de sinceridade e um bom papo. Vamos meninos, se esforcem. Deixemos o machismo e o feminismo de lado!

sexta-feira, 12 de março de 2010

27 quase 30 anos, e solteira. Qual o problema nisso?

Gente, agora eu fiquei mesmo preocupada! Tanto que corri para escrever aqui. Essa semana encontrei e conversei com um colega do primeiro grau, e começamos a relembrar o nosso tempo de colégio, que foi super divertido. Entre risadas, perguntávamos um ao outro: e o fulano e o ciclano, como estão? Sem contar, que além dele conversei com outra amiga do mesmo tempo. Depois de toda essa sessão gostosa de nostalgia, bateu o pânico! Sim, pois todos meus amigos, inclusive esse que acabo de citar, estão casados, com filhos e tudo! Esse amigo, além de filhos e casamento, atualmente está se divorciando. A minha querida amiga, que, diga-se de passagem, é amiga de infância, casou no ano passado e está grávida! Fiquei feliz por ela, obviamente. Graças ao Orkut e todas as redes sociais existentes, reencontrei outro colega da mesma época. E adivinhem: casado e dois filhos! E o pior é que todas essas pessoas me fazem a pergunta crucial: e você casou? Tem filhos?
E ai que me bate o pavor, na hora de responder essa maldita pergunta! Eu respondo sem graça: bem, eu continuo encalhada chamando minha cachorrinha de filha! Fazer o que né? Mas eles não se contentam com essa resposta, querem mais! E perguntam: mas você não estava noiva? Ai meldels, que coisa, eu respondo mais sem graça ainda: pois é, ocorreram alguns erros no percurso, e aqui estou com meus 27 quase 30 anos e totalmente encalhada, fazer o que né? Óbvio que a história completa, eu não contei, não vale a pena!
Resumindo pessoal, eu continuo encalhada, com prazo de validade quase vencendo, sem filhos, sem emprego, é mole ou quer mais??? E o pior de tudo: to de saco cheio de ouvir piadinhas do tipo: esse ano você vai casar? Bah Fernanda, até a tua prima fulana de tal (não vou citar porque a comparação é horrível) casou e você nada, teu caso é preocupante. Só não entendo o “preocupante”, será que sou um caso para a ciência estudar? Talvez sim, pois já percebi que assusto a maioria dos homens, pois não consigo ser gentil diante a tanta bobagem que eles dizem, mas isso é história para outra postagem.
Enfim, bateu o pânico porque conclui que eu não estou melhor que essas pessoas que citei aqui, e não é minha intenção ser melhor que ninguém, mas essas pessoas conversam comigo achando que estou muito melhor que elas. E não é verdade. Eu nunca diminuo as pessoas, pois os humanos sempre conseguem me surpreender. Esse meu amigo que encontrei, disse que ainda continuo a mais gata. Ai, que bobagem! E o conteúdo? E a personalidade? Nada disso conta? Acho que ele disse isso para me confortar, depois de me dizer que continuo jogo-duro. Pois sim, eu era um pouquinho pimentinha, admito. Como acabei de ouvir por MSN (na verdade li no MSN) da minha xará Fernanda Oliveira, colega da faculdade com quem sempre mantive contato, depois de trocarmos idéia de como ganhar dinheiro, eu disse a ela: confio em você! A Fêr respondeu que também confia no meu "espírito super astral na tomada 220". Cai na gargalhada e corri pra escrever a postagem.
Contudo, mesmo o pânico batendo em minha mente, adoro essas trocas de experiências! Adoro observar o comportamento das pessoas, observar suas expressões, trocar apoio, trocar percepções, essa trocas são interessantes! Acho que talvez tenha sido por isso que escolhi a profissão de relações públicas, mesmo sendo desvalorizada, mas imagino que a desvalorização se dá pela falta de informação, mas essa situação ao poucos está mudando. E quanto ao meu pânico, logo logo passa!
Aguardem novos posts!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Feliz Dia Internacional da Mulher!

Parabéns mulherada, 08 de março é o nosso dia! A verdade pura é que todos os dias é o nosso dia. Mas hoje, especialmente hoje, é o dia que todos se lembram de nos parabenizar! Já recebi vários e-mails e mensagens carinhosos! Parabéns a todas as mulheres que a dia após dia, superam o preconceito e suas limitações, que são mães, amantes, profissionais, e vamos combinar uma coisa: não é fácil ser mulher! Todo mês é a mesma coisa, é tpm, hormônios malucos, e nem vou citar o complexo com o corpo, pois as vezes penso que sou a mulher mais complexada do mundo! E ainda por cima, temos que escutar bobagenzinhas do tipo como escutei de um senhor que me contratou no ano passado. Eu apenas pedi um comprimido para a enxaqueca, pois sem a maldita dor eu poderia produzir melhor, concordam? ele disse assim: "claro que eu tenho, eu sempre carrego comigo quando trabalho com mulheres." Gentilmente, disse ao querido senhor: ' se vocês homens soubessem o que é ter hormônios malucos e tpm... mas lógico que não suportariam, pois qualquer dorzinha de cabeça já ficam pra morrer. ' Ninguém merece, nem nós merecemos! Minha mãe sempre disse que jamais suportariam passar por um trabalho de parto. Vamos mudar de assunto.

Ontem assisti o comercial da Volks, achei linda a homenagem ao dia das mulheres. Acho que conseguiram nos definir bem, mas tenho que admitir uma coisa: pobre dos homens, eles nunca vão conseguir nos entender! Parabéns a agência que criou o comercial! A Volks ao mesmo tempo em que vende o seu "peixe" faz uma homenagem linda! Amei o slogan: "Isso não é uma homenagem as mulheres. É um obrigada da Volkswagen por tanta inspiração" Amei, acreditam que me emocionei assistindo a esse comercial? Amei a frase final: "homenagem da Volkswagen a sofisticada engenharia feminina", chique não é mesmo?

Ao acessar meu twitter, havia um post super bacana, sobre um post escrito por um homem relações públicas! Acessei o blog do rapaz, o Fábio Procópio, e copiei para registrar aqui. Adorei! O Fábio fez uma homenagem às mulheres e promoveu um debate com excelentes profissionais relações públicas, pois tanto a mulher quanto a profissão, ainda sofrem preconceitos. Leiam:

Relações Públicas, comunicadora, mãe, dona de casa…mulher!
08/03/2010 Fabio Procópio

Este foi o ano escolhido para dar início a uma data que comemora e que completa 100 anos hoje – 100 anos de lutas, trabalho, preconceito, olhares muitas vezes desconfiados.Mas também são 100 anos de amor!

Com o objetivo de acabar com o preconceito e com a desigualdade de gêneros, foi criado o Dia Internacional da Mulher que é comemorado todo dia 8 de Março e retoma algumas discussões muito válidas e que ainda fazem parte do cotidiano da mulher em diversas situações – tanto dentro de casa quanto no ambiente de trabalho. Veja abaixo, algumas das conquistas das mulheres na história

*1788 – o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
*1840 – Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
*1859 – surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
*1862 – durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
*1865 – na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
*1866 – No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
*1869 – é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
*1870 – Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
*1874 – criada no Japão a primeira escola normal para moças
*1878 – criada na Rússia uma Universidade Feminina
*1901 – o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres

No intuito de comemorar todas essas conquistas, e muitas que já foram e ainda serão conquistadas pelas mulheres; tive a idéia de reunir aqui algumas delas para dizer o quanto foram e são importantes as mulheres no cenário comunicacional/empresarial e de Relações Públicas durante a história, e já anunciando a contribuição que elas ainda darão para o crescimento e divulgação da profissão.

Trago também depoimentos de homens que vêem nas mulheres não somente o companheirismo no trabalho, mas sim um exemplo de força, determinação e inteligência a ser seguido.

Agradeço aos colaboradores que deixaram o seu depoimento especialmente para esta homenagem e agradeço também ao estudante de Relações Públicas Vitor Balan,que me ajudou no garimpo de alguns depoimentos. Aproveito a oportunidade para parabenizar minha mãe – exemplo de força, coragem e determinação até hoje..realmente faz parte desse time de mulheres guerreiras e apaixonadas pelo que fazem!

“As mulheres são a maioria nos bancos das faculdades, universidades e centros acadêmicos de Relações Públicas. Características como flexibilidade, versatilidade, criatividade e planejamento fazem toda a diferença nesta atividade e profissão. O ato de comunicar é, cada vez mais, imprescindível, para não dizer condição sine qua non, para a existência das organizações de hoje. E essa ação de comunicação é muito comum ao gênero feminino. Acredito que a atividade de RP tenha ganho muita visibilidade e importância nos últimos anos pela necessidade de transparência das organizações e por esse esforço feminino em destacar a profissão. Não estou aqui tirando o mérito dos nossos homens-RPs, apenas ressalto, aqui, as qualidades de ser mulher e profissional de comunicação nesta área que já é e promete ter muita prosperidade atual e futuramente.”
Parabéns às RPs, colegas de profissão e à todas as mulheres pelo seu dia!
Abraços,
Carol Terra – Relações Públicas formada pela UNESP/Bauru, é doutoranda e mestre pelo Programa Ciências da Comunicação pela ECA-USP; professora do curso de relações públicas e publicidade e propaganda da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP); é também editora do blog RPalavreando (http://rpalavreando.blogspot.com).

Sem querer parecer feminista, já parecendo, as mulheres são cada vez mais e em números maiores as pessoas que compoem as empresas. E não se limitam mais à àreas administrativas, ousam e buscam espaços que antes eram prioridade masculina: corrida automobilísticas, policiais, juízas, mecânicas de aeronaves entre outras.

E nós acumulamos várias funções junto com a de executivas: mães, lavadeiras, passadeiras, personal stylist, cozinheira. Quando terminamos um turno, começamos outro.Mas essa é a magia de ser mulher e ser múltiplia. Feliz dia das mulheres a todas.

Márcia Ceschini – Relações Públicas, graduada pela Unesp Bauru; especialista em Gerenciamento de Marketing pelo INPG; estudiosa e curiosa sobre comunicação, marketing, as novas mídias e a web 2.0; é também editora do blog Oras Blog (http://orasblog2.blogspot.com)

Antes de optar pela carreira de relações públicas eu já ouvia dizer que as mulheres eram maioria, na faculdade a afirmação se tornou uma realidade e agora já no mercado vejo que elas mantêm esta regra. É notório afirmar portanto que grande parte do desenvolvimento de nossa profissão foi feito pelas mãos de mulheres, guerreiras, estratégicas, que imprimem no trabalho que executam a marca da competência. A todas companheiras de profissão que fazem e acontecem elevando o nome das Relações Públicas, um abraço pela passagem deste dia tão especial.

Ricardo Campos - é especialista em Gestão de Negócios e Bacharel em Relações Públicas pelo Centro Universitário de Belo Horizonte - Uni-BH. É também editor do blog Reflexione (http://ricardocampos.wordpress.com/).


Cada dia um projeto novo – pela manhã, calcular os investimentos de um plano de comunicação para mineração. Na hora do almoço, acompanhar as constantes mudanças na indústria farmacêutica e, no fim da tarde, planejar uma campanha de comunicação interna para a área de cosméticos. Além de descrever um pouco o meu dia a dia, acredito que acabo de apresentar uma das facetas do profissional de relações públicas: multidisciplinar, dinâmico e estratégico. Além de ser uma profissão que me apaixona, o universo de RP traz a oportunidade de conhecer muitos mercados e atuar com pessoas diferentes. Coincidência ou não, um mercado bastante feminino (com excelentes e competentes profissionais do sexo masculino), mas, sem dúvida, dominado pelo salto alto. Acredito que nossa vantagem, nesse caso, é o fato da mulher acostumar-se, de forma natural, a viver como mãe, esposa e profissional, gerenciando sua assistente no lar, programando as férias da família ao mesmo tempo em que desenha um planejamento estratégico. Por isso, vejo que nós, mulheres e relações públicas, temos muitos motivos para nos orgulhar: atuamos com paixão, somos respeitadas, independente do sexo, no cenário da comunicação e temos, ainda, a companhia dos profissionais do sexo masculino que adicionam o modo XY de pensar às nossas vidas!
Marília Lobo – é professora universitária e sócia diretora da Verus Comunicação, tendo atuado em empresas como Elevadores Atlas Schindler e Johnson & Johnson.

Estou aproximadamente há 25 anos na área de comunicação. Nesse tempo, desenvolvi vários projetos de comunicação. Alguns deles premiados. Hoje, analiso estrategicamente as informações que são repassadas aos públicos de interesse adequando-as sempre que necessário. A profissão de relações Públicas vem se tornando cada vez mais estratégica para as empresas. Os RPs,, em sua maioria mulheres, são considerados competentes e eficazes. Acredito que apesar da nossa sociedade, ainda, ser
machista, em nossa área, não há grandes diferenças entre os gêneros. A mulher é reconhecida como uma profissional de extrema importância no mercado.
Maria Del Carmen Garcia Vazquez - analista de comunicação da SABESP e diretora de comunicação da Associação Sabesp.


Temos muito a comemorar neste 8 de março, e muito ainda a conquistar, também. A atuação feminina na comunicação e nas Relações Públicas é sabidamente majoritária, aliás, tal como mostram as tendências praticamente em todos os segmentos e especialmente em algumas profissões. Sem dúvida, conquistamos nosso direito à profissionalização, à vida acadêmica, ocupamos de forma muito competente este espaço. Nas Relações Públicas, a sensibilidade feminina, a capacidade de ouvir e de mediar conflitos, meio que inerentes à condição, fazem diferença. E o nível de aprimoramento constante das mulheres nas ciências da comunicação consolida ainda mais este espaço. Porém, como eu disse, ainda há muito o que conquistar e não se trata somente de um comparativo com nossos colegas homens ou com o universo de trabalho masculina. Ainda são questões de sociedade, de sociedade mundial. Nossa remuneração ainda perde em relação aos homens, há diversos estudos que comprovam isso, e isso é algo que deve ser colocado lá na conta do preconceito. Nossa carga diária de trabalho é desumana, pois sim, caímos na armadilha de assumir todos os papéis “apenas” para termos direito ao nosso lugar ao sol no mercado de trabalho, e isso não é diferente em RP, chegando até a ser pior em um campo de atuação em que a noção de horários num mercado globalizado chega a ser inexistente. Mas não é um discurso de vítima porque somos também culpadas por “cair” neste jogo. As questões de gênero que ainda hoje são críticas, praticamente são as mesmas questões que são críticas para a humanidade, de uma forma geral: mais respeito, mais ética, mais humanidade. Apenas bate mais forte no complexo ser chamado “mulher”.
Tânia Baitello – coordenadora do curso de Relações Públicas da Faculdade Cásper Líbero e diretora da Global Comunicação, com uma carteira de clientes formada por Grupo Silvio Santos, Sistema Cosipa/Usiminas, Editora FTD, entre outros.

Em 2003, uma pesquisa sobre comunicação interna – realizada por Paulo Nassar e Suzel Figueiredo e publicada pela Aberje no primeiro volume do livro “Comunicação Interna – A Força das Empresas” – já apontava que as mulheres se destacam na gestão da comunicação interna das empresas pesquisadas. Eu estudo em uma sala de 50 pessoas, sendo apenas 4 homens e 46 (lindas) mulheres e já observei que essa é a mesma realidade em várias outras salas de RP do país. Portanto, ao olharmos para a grande maioria de mulheres, podemos, no mínimo, questionar que não é somente na C.I. que as mulheres apresentam destaque. Não há dúvidas de que escolhi uma profissão que, com a delicadeza do bom gosto feminino, é dominada pelas mulheres. Se há diferença entre homens e mulheres no mercado de trabalho das Relações Públicas, é porque tal diferença é histórica e acontece em toda a sociedade. Mas, apesar disso, acredito que não seja motivo para as mulheres RPs desanimarem. Pois, basta nos lembrarmos de Vera Giangrande, Relações Públicas, a maior especialista em relação com o consumidor que ocupou altos cargos e se tornou a primeira mulher a assumir a gerência de uma multinacional. Falo tudo isso porque sou um homem de RP – o “bendito fruto entre as mulheres” (como outros homens em outras salas por aí) – e tenho muito orgulho de manter, na faculdade, amizades fortes com mulheres tão especiais e carinhosas, assim como tenho o prazer de poder conversar, fora da Cásper, com estudantes de outras faculdades e profissionais atenciosas. Mulheres RPs, eu fico honrado em poder aprender e dividir uma profissão com vocês. Parabéns e feliz dia das mulheres!
Vitor Balan – estudante do 2º ano de Relações Públicas da Faculdade Cásper Líbero.

“Nunca me impressionam as constantes constatações da prevalência do sexo feminino no mercado da comunicação organizacional. Afinal, todo o manuseio com conteúdos simbólicos, com sensações e com emoções que precisamos articular nesta área encontra nas mulheres a fonte mais propícia e produtiva. Numa era de subjetividade, é um olhar que verdadeiramente capta as peculiaridades dos comportamentos, das vontades e das frustrações das pessoas para transformar em projetos de relacionamento. Todos os sectarismos são burros, mas no dia da Mulher, fica aqui meu reconhecimento pela capacidade de compreensão e de mudança”

Rodrigo Cogo- relações públicas, gerenciador do www.mundorp.com.br e canais coligados


Quem quiser acessar o blog e o post esse é o link: http://fabioprocopio.wordpress.com/2010/03/08/comunicando-sobre-a-mulher-homenagem-ao-dia-internacional-das-mulheres/#comment-290

domingo, 7 de março de 2010

2009-2010!

Olá pessoal! Depois de um 2009 desastroso e um inicio de 2010 esperançoso, resolvi criar meu blog! Fechei 2009 concluindo que estou muito enferrujada, e não tem nada a ver com os meus 27 quase 30 anos ... Isso porque 2009 foi amorosamente falando, trágico, profissionalmente falando também. Amorosamente falando porque passei por um término de noivado desgastante, onde noivo e a minha família estiveram envolvidos até o pescoço na história, mas hoje tudo já está resolvido e ao meu modo, diga-se de passagem. Profissionalmente falando, porque como é difícil encontrar emprego, meu Deus! Me formei em agosto de 2008, e depois fiz alguns trabalhos freelancer, e até trabalhei em uma empresa que me deu aquele cano! E com isso minha ansiedade aumenta, não é fácil pra ninguém! Quero exalar meu potencial, preciso de uma chance, pois sou o tipo de pessoa que não tem aquele famoso Q.I. (que indica), tem que ser por mim!
No final de dezembro/09, resolvi desopilar um pouquinho... eu e uma amiga resolvemos sair pra balada! Gente, que doideira, me senti mal! Fomos ao Jhon Bull Pub, um lugar que tem muita música anos 80 (adoro), gente da minha idade (hhehehhe e mais velhos também), enfim, depois de décadas sem sair na noite resolvi ir até lá, sem contar que demorei a decidir o lugar. Vou contar porque me senti mal... tudo começou em casa ainda, com que roupa eu vou? que dificuldade, tudo o que eu colocava parecia um desastre. Acabei optando por um vestido longo, foi o único que me senti melhor. Respirei fundo e pensei: coragem! Minha amiga que tem 31 anos, disse que foi o mesmo drama em frente ao roupeiro. Mas o pior foi a nossa chegada no pub. Ao entrar, percebi de cara que eu iria me arrepender. Gente era sábado, noite que somente os casais saem (eu não sabia disso)! Ao colocar os pés no pub, percebi que todos me olharam com uma cara, como se eu fosse um ser de outro mundo! Será que é meu vestido, pensei. Mas respirei fundo e continuei indo para o paredão de fuzilamento. Quando subi em direção ao mezanino, foi cruel. Enquanto eu subia, os casais to mezanino me olhavam com uma cara, um ódio no olhar, eu hein! Pensei que só eu havia percebido, mas não! Minha amiga me cutucou e disse: você percebeu o impacto que causamos? Senti-me aliviada, pois pensei que eu estivesse com a mania de perseguição. Escolhemos uma mesa em um canto estratégico, onde eu poderia observar todos aqueles seres, mas os seres também nos observavam. Chamei a garçonete e pedi uma cerveja pra relaxar e esquecer que eu estava sendo fuzilada. Perguntei a minha amiga: "você percebeu que não existe sequer um misero homem solteiro neste ambiente?" Mas de repente, vi um cara bem interessante me olhando, e eu olhava de relance pra ele, uma vez que fico intimidada quando observada. Pedi mais uma cerveja, assim eu relaxo e consigo me concentrar no rapaz. A garçonete pra ajudar não estava em um bom dia, justamente quando apareço no pub! Eu apenas pedi uma cerveja, e ela contou toda sua vida amorosa, ai meu Deus! Conclui que as vezes atraio loucos também. Pobre garçonete, o ex marido a procurou com saudades, querendo reconciliação. Como nunca vi a garçonete na vida, quis ser gentil e perguntei se ela ainda gostava do ex, e ela mais que ligeiro disse que sim. Eu como sempre sou a favor do amor e quero ver todo mundo feliz, disse: então volta pra ele! Ai que boca essa minha! Porque eu tenho que abrir essa minha boca? Muitas vezes tenho a impressão que existe um facão na boca ao invés da língua. A doida desandou a chorar e dizer que ele era cafajeste e aprontou muito e bláblábláblá... Então como eu também sou prática, eu disse: então não volta ora bolas! Minha sorte é que alguém a chamou, mas antes ela nos disse que sábado é dia dos casais, sim eu já havia percebido. E cada vez que eu queria uma bebida, solicitava a um garçom aparentemente equilibrado emocionalmente. Quando o rapaz que me observava levanta, eu pensei: ele vai vir até mim! Mas pra minha sorte, ele não veio. E não sei onde ele foi, mas não gostei do que vi. O cara caminhava de uma maneira estranha, acho que até rebolava um pouco, mas pelo andar acho que ele foi ate a rua ver o cavalo dele, pois tinha um andar de cowboy. Ai desisti dele na hora. Depois surgiu outro que observava nossa mesa, mas tanto eu como minha amiga, somos tímidas em situações dessas, ele logo desistiu e partiu para uma presa mais fácil, se é que encontrou, pois acho que as únicas encalhadas no pub, éramos nós. Gente, nem preciso dizer que cheguei cedo em casa né?! Senti-me mal naquele lugar desde a hora que cheguei! Enfim, fui pra casa tocar minha vida. Durante a semana, um ex namorado meu que não vejo ha uns 10 anos me achou! E o fantasma ainda queria casamento! recebi diversas mensagens dizendo que eu fui a única mulher com quem ele quis casar e construir uma vida, que sempre me amou, mas teve medo em me procurar nesse tempo todo, ai cristo, acho que ele pirou de vez. Tentei ser gentil, perguntei como estava a vida e ele resolveu me ligar, foi pior! Ele envelheceu sim, mas a cabeça adolescente continua a mesma, nunca fiz tanta careta ao telefone. Depois desses acontecimentos, cheguei em casa orei muito, pedi para as oferendas retornarem ao mar, cantei pra subir.
E deu certo! pedi paz, amor, harmonia, sabedoria, proteção para o próximo ano. Que Deus abençoe a todos!