segunda-feira, 29 de março de 2010

Ricki Martyn sai do armário e assume homossexualidade!

Olá pessoal!
Podem me chamar de bobona, mas que eu fiquei chocada com a homossexualidade do Ricky Martin, ah isso eu fiquei. Chocada com tamanho desperdício, que pecado. Na verdade eu desconfiava, não sou tão tonta assim, mas ficava aquela pontinha de esperança: será que ele é? Isso me lembrou o filme Será Que Ele É? de 1997 que tem no elenco os atores Kevin Kline e Tom Selleck como protagonistas, uma comédia sem preconceitos que trata a questão da homossexualidade sem desrespeitar, já que a cena do beijo foi feita de uma maneira leve e sem escandalizar, ou seja, sem baixarias.
Gente, eu amo os homossexuais de verdade, eles são sensíveis, inteligentes, criativos, amorosos, amigos de verdade! Alguns dos meus verdadeiros amigos são homossexuais, e ai de quem falar deles de forma desrespeitosa, viro bicho! Mas a minha questão aqui é outra. Porque com tanta mulher linda e solteira, os homens mais lindos do mundo são gays? Para mim é um desperdício, falo como uma mulher solteira! E já que são gays de fato, os admiro por assumirem e saírem do armário, diante de uma sociedade tão preconceituosa e machista, principalmente o Brasil, onde empregada doméstica é agredida violentamente em um ponto de ônibus por "filinhos de papai" e "rebeldes sem causa", que estavam passando pelo local, e a confundiram com uma prostituta, como se isso justificasse tamanha violência. Mas o ser humano é assim, agride seu próprio semelhante, nem vamos entrar na questão da violência contra os animais, seres indefesos.
Voltando a homossexualidade do Rick ( que desperdício), foi divulgado ontem em seu site oficial, e o moço diz aceitar a sua homossexualidade como um presente, bom né? Desde 2008 a orientação sexual do cantor é especulada, ano em que se tornou pai dos gêmeos Valentino e Matteo, que foram gerados por uma barriga de aluguel que Ricki contratou. Que coisa hein meninas! Mas tudo bem, o que importa é que ele é feliz! Ricky afirma: "Tenho orgulho de dizer que sou um homem de sorte e homossexual. Eu sou muito abençoado por ser quem eu sou."
Ricky argumenta que não tem medo de ser quem ele é de fato, ainda mais que é pai de duas lindas crianças, mas sim tem medo do "sangue que corre pelas ruas de países em guerra ... a escravatura infantil, terrorismo ... o cinismo de algumas pessoas em posições de poder, a interpretação da fé". Quer saber? Ele está mais do que certo, e sabe aquele aquela frase "ninguém paga as minhas contas"? Escândalo são as guerras, a corrupção, a violência, a falta de respeito ao próximo, e não duas pessoas do mesmo sexo que se amam, enquanto tantos casais heterossexuais que se julgam normais, se agridem e se matam a cada dia que passa. Mas é isso, como eu costumo sempre dizer: homem bonito e solteiro nos dias de hoje, ou é casado ou é gay! Está aí o Ricky Martin que não me deixa mentir! Segue abaixo alguns homens homossexuais famosos e lindos de morrer!
Gente, o que é o Tom Ford, o designer de moda mais famoso do mundo? Um absurdo de charmoso!


E o designer de interiores, Nate Berkus? Um charme de perder o fôlego! O cara é queridinho da Oprah e já lançou um livro de decoração e organização de interiores.






O ex N´Sync LanceBass,também tem lá o seu charme!

E finalizando, o Ricky Martin e seus filhotes! Chora mulherada, só nos resta dançar e rebolar com a música "She Bangs", aliás eu acho que essa música tem um embalo super sensual.


E belos filhos hein Ricky!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Comer, rezar, amar.




Olá pessoas. Eu não me lembro de ter comentado, mas um dos meus prazeres é a leitura, e volta e meia pretendo comentar por aqui alguns livros. Pois bem, ontem finalizei o livro "Comer, rezar, amar" da autora americana Elizabeth Gilbert. Quero confessar antes de mais nada, que relutei muito em ler esse livro, imaginei que talvez fosse mais um diário de uma viajante e que eu não conseguiria me manter presa a história. O fato é que esse livro, já foi traduzido para 36 idiomas, e continua no topo dos livros mais vendidos do mundo, o que bastou para atiçar minha curiosidade. Então comprei o livro, e surpresa: adorei. Me identifiquei muito com a autora, ela tem uma forma hilária de se expressar, e aos poucos percebi que sua história em busca da paz espiritual pode ser aplicada a todos nós. Ela dividiu sua jornada em três países diferentes, perante a três culturas diferentes, e se adaptou muito bem a elas. Quem me dera passar por uma experiência assim. Adorei sua estadia na Índia, sendo que Gilbert queria ter um encontro com Deus, e foi nesse país onde ela obteve importantes ensinamentos espirituais, e pode entender que a presença de Deus está lá no fundo de nossos corações, Deus é uma presença. Não tenho o objetivo de ser uma estraga prazer e revelar um resumo completo do livro, e sim o que mais me identifiquei com ele. Ele ressaltou minha crença que, na vida tudo funciona num ciclo perfeito, pessoas vêem e vão de nossas vidas, e que cada acontecimentos possui sua finalidade de ser. Percebi através desse livro, que um bem só nos é permitido recebê-lo se estivermos preparados para recebê-lo. Sim, Deus é uma presença, um sentimento acolhedor de amor e compreensão, que só não conseguimos sentir por conta de nossa amargura. A fé e a esperança devem prevalecer todos os dias aconteça o que acontecer, é o sentimento de fé que vai nos acolher, pois tudo passa e vai nos restar o entendimento sobre a causa do que ocorre em nossa volta. Somos escravos do medo por conta de nossos pensamentos negativos, em um trecho Gilbert afirma que "suas emoções são escravos dos seus pensamentos e você escravo de suas emoções. Não quero me estender mais, apenas deixo a dica de uma boa leitura, cativante e engraçada e finalizo deixando um trecho do livro:
Percebi então como Deus ama a todos nós e recebe todos nós, e que não existe no universo nem céu nem inferno, a não ser, talvez, em nossas mentes aterrorizadas. Porque se um único ser humano que fosse, ferido, e limitado, podia vivenciar apenas um episódio assim de perdão e aceitação absolutos de seu próprio ser, então imaginem!-apenas imaginem- o que Deus, em Sua eterna compaixão, é capaz de perdoar e aceitar.

Cursos para profissionais de Relações Públicas!



Pessoal, repasso informações que recebi via e-mail referente a cursos para colegas relações públicas.

ULBRA DISCUTE
“ESTRATÉGIAS DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA ERA DA WEB 2.0”
O Curso de Relações Públicas da ULBRA promove, nos dias 19 e 20 de março, o curso de extensão “Estratégias de Relações Públicas na era da Web 2.0”, ministrado pelo professor visitante Dr. Antonio Castillo (diretor do mestrado em Gestão Estratégica e Inovação da Comunicação e do doutarado em Direção Estratégica e Comunicação da Universidade de Málaga - Espanha). O evento ocorre no plenarinho do prédio 10 da Universidade, no campus Canoas, nos seguintes horários: sexta-feira, das 19h30min às 22h; sábado, das 9h às 12h.
O curso abordará tendências das Relações Públicas em relação a campanhas digitais, desde a Web 1.0 até as tecnologias 2.0, novas estratégias de comunicação para a especialização profissional, a realização de campanhas em tempo real e a potencialização de estratégias traçadas para públicos específicos. O curso pretende rever as principais ferramentas e as atuais campanhas de relações públicas no contexto internacional e também discutir estratégias de empresas de comunicação na realização de campanhas mais eficientes e inovadoras.
O investimento é de R$ 30,00 para alunos e ex-alunos da ULBRA e R$ 60,00 para os demais participantes. Será fornecido certificado de participação em 8 horas-aula. Informações e inscrições pelo telefone (051) 3477-9165 e 3477-9166 e e-mail seccultural@ulbra.br


Curso de Especialização PUCRS

domingo, 14 de março de 2010

Do Que as Mulheres Gostam!

Acho que cada um de nós ja deve ter parado 1 minuto sequer para refletir no relacionamento humano, mais especificadamente entre homem e mulher. Pois bem, hoje eu e uma amiga perdemos um pouco do nosso tempo discutindo essa questão. E fica a pergunta: do que as mulheres gostam? A pergunta não se baseia no filme do Mel Gibson, apesar de remeter automaticamente ao filme. Gente, ser mulher é uma coisa tão sublime, tão excepcional e tão complicada! Mas não é sobre isso que gostaria de falar. Mas após a conversa com essa minha amiga, acho que entendi a minha solteirice. Não que eu já não soubesse o motivo, mas hoje esse motivo foi reforçado. Sim, é verdade, eu assusto os futuros pretendentes (se é que eram mesmo pretendentes). Acredito que eu como qualquer mulher com o mínimo de sensibilidade, goste de ser vista por sua personalidade, pelo seu conteúdo e não como um mero pedaço de carne sem cérebro. Nós queremos ser vistas como um conjunto, como um todo e não somente pelo sexo. Homens sejam mais criativos! Temos nossas peculiaridades que nos diferem umas das outras. A maior parte dos serem humanos do sexo masculino, não percebe nosso conjunto como um todo, pois isso dá trabalho! Sim, dá trabalho conversar, conquistar e xavecar mulheres assim, é mais fácil partir para outra conquista. Que ninguém quer mais compromisso, isso é fato, basta vermos os números de casamentos desfeitos e o grande número de pessoas solitárias. E acreditem, tudo que falo e escrevo, são baseados na minha percepção e em minhas experiências. As duas últimas experiências foram de matar. Uma ocorreu em dezembro de 2009, quando um amigo da minha prima quis me conhecer melhor e pediu meu MSN a ela. A minha prima com a maior boa vontade engajada na luta "vamos desencalhar a Fernanda" forneceu o dado ao rapaz. Eu o conheci de vista no réveillon de 2009, mas não sei nada sobre essa pessoa, a não ser que bebe muito (não curto isso). Costumo deixar meu computador ligado o dia inteiro e conectado no MSN (status ausente) mesmo que eu não esteja em frente à tela. Quando retorno a tela, eis que surge a primeira pontada de repúdio ao rapaz. A janela piscando desesperada com a seguinte frase (vou fazer a cópia fiel): (23:03) Cadu: pooo fala comigo cheia..feeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee ñ ti faz.
Vocês notaram o que eu notei? A hostilidade em pessoa escrita? Eu como sou gentil e antipática respondi: (23:44)Fernanda Koetz: olá, nao estava me "fazendo" apenas nao estava aqui no momento, tenho motivos para estar "me fazendo"?
(23:45) Cadu: hummm ,desculpa entaum, é q eu tô meio carente...
Acho que começamos mal a nossa desastrosa conversa! A tirar pela hostilidade "ta te fazendo" e da falsa carência, tenha santa paciência! Odiei essa abordagem, isso é péssimo sinal para seguir adiante, mas já que comecei vou até o final. Perguntei a ele o motivo dele pensar o porquê de eu estar me fazendo, se por acaso ele estava acostumado a ter contato somente com "fazidas", coisa que eu não sou, pelo contrário sou direta (eu por acaso já disse que tenho um facão no lugar da língua? Não? Sim, eu tenho), então ele responde: (23:50) Cadu: capaz, nem tive tempo d formar uma opinião sobre a tua pessoa, só fisicamente mesmo, mas isso ñ importa muito apesar d tu ser muito bonita. Pergunto a ele: como você pode achar que não tem importância formar opinião a respeito de outra pessoa (acho que ele passou a me odiar a partir daqui), ou seja, a beleza é o que realmente conta? Ele disse: (01:22) Cadu: sim pq bonita eu já tinha percebido e agora nessa conversa percebi q vc é inteligente também, acho duas qualidades essenciais, apesar de ser pelo msn mas ñ deixa de ser uma conversa, gostei dos teus argumentos.
Ah, ele percebeu? Tudo bem, se ele diz que percebeu, acredito. Gente sabe aquele ditado que diz que a primeira impressão é a que fica? Vocês conseguem perceber que a primeira abordagem estragou com o restante da conversa? Que poderia ter sido produtiva? Mas minha tolerância com o rapaz depois com o "ta te fazendo" foi zero, admito. Sigo a conversa com as questões básicas e bilaterais, como o que você faz da vida, quantos filhos tem e assim por diante. Quando digo a ele que sou relações públicas ele diz: (01:31) Cadu: hummm,é bem despojada mesmo, só falta se relacionar bem comigo rsss...Por favor ñ entenda mal, rsss.
Como assim, não me entenda mal? Já entendi mal mesmo, agora é guerra! O que ele pensa que um profissional de relações públicas faz de fato? Relações em público??? Ah mulherada, deixa estar que minha vingança vem a seguir. Ele me adicionou no orkut e agora é a minha vez! Ele quis saber se aceitei o convite dele no orkut, eu disse que estava analisando a imagem que ele me passa através do orkut, sabe como é, análise de perfil através das comunidades que ele faz parte. Ele disse: fique a vontade, estou doido pra saber sua opinião. Ah, mas então comecei a bombardear o rapaz sem deixá-lo tempo para respirar, e então começo:
(02:09) Fernanda Koetz: vc adora pagode? que pena, eu detesto, curto por/rock anos 80
(02:10) Fernanda Koetz: vc eh muito mais as morenas? q pena, eu sou loira tingida e pretendo continuar sendo.
(02:10) Fernanda Koetz: bumbum eh preferência nacional? pois eh, eu tenho e odeio.
(02:11) Fernanda Koetz: as gremistas são lindas? q pena sou colorada.
(02:12) Fernanda Koetz: ah, vc tem pegada? quem te disse? q convencido vc!
Nessa parte imagino que a respiração dele veio à tona e ele diz:
(02:12) Cadu: ah mas isso eu tenho mesmo, paga pra ver.
Eu não me abati e continuei: (02:13) Fernanda Koetz: ah, relaxa, mas quem te disse isso, que vc pega de jeito?
(02:13) Cadu: olha só
(02:13) Fernanda Koetz: nao quero pagar nada, to terminando seu perfil., perae
(02:14) Fernanda Koetz: putz, vc bebe p ficar ruim? ngm merece.
(02:15) Cadu: bom quando tu acabar as tuas conclusões tu me avisa
(02:15) Fernanda Koetz: pelo menos vc pensa q mulher nao se pega, se conquista, mas pelo histórico d comunidade citadas, depois q conquista (sim, vc tem pegada e ainda pega de jeito) vc eh um conquistador barato, um momento que não acabei a conclusão.
(02:15) Cadu: obrigado
(02:16) Fernanda Koetz: tem umas comunidades q quer o amor verdadeiro e quem ama assume, mas não consigo concluir se vc eh o pegador ou se eh o carente.
(02:16) Fernanda Koetz: mas vejo q seu negocio eh morena e gremista ainda por cima, que pena.
(02:17) Fernanda Koetz: e morena e gremista q curte pagode
(02:18) Cadu: bom fernanda acho que vc conseguiu o q queria...desisto. abração e boa semana.
(02:18) Fernanda Koetz: ai,vc nao tem espirito esportivo, quem desiste sou eu
(02:19) Fernanda Koetz: nao tenho saco e nem paciência, vou t dar a real, iguais a vc ja corri mais de 100 entendeu .
(02:19) Cadu está Offline
Conclusão pessoal: é difícil desencalhar mesmo, admito que não sou a pessoa mais acessível do mundo, mas, por favor, um pouco de respeito sempre é bom. Eu cai na risada com a reação dele, pois ele perdeu o interesse depressa demais, é porque ele geralmente conversa bem menos. No caso desse sujeito concluo que, ele está dentro de um circulo vicioso e já não consegue mais selecionar, pois já não sabe diferenciar. Mas isso é o comportamento humano, o que sempre me fascina.
E a outra experiência foi no início desse ano, quando eu e uma amiga estávamos tomando uma cerveja no centro de Tramandaí. Estávamos colocando os papos em dia quando dois senhores (43 e 45 anos respectivamente) surgem e um deles (o de 43 anos) me pergunta: podemos nos sentar com vocês? Sim, sou relações públicas e sou a favor de novas redes de contato, baseado nisso digo gentilmente: sem problemas, tudo bem.
O senhor de 43 anos demonstrando um interesse nada sutil a minha pessoa (sim, acreditem comecei a ficar encabulada) me dizia com uma entonação muito forte, que como seus loteamentos estavam indo bem, como sua moto blackbird é potente e maravilhosa, e como era confortável o seu toyota corolla. Caramba exclamei para mim mesma, ele pensa que sou vendida? Eu respondi, pois bem, concordo com você a moto e o carro são extremamente lindos e também caros, mas sabe de uma coisa? isso não me impressiona muito, já não é mais novidade!
O gentil senhor travou e me disse: Fernanda, apesar do seus poucos 27 anos (viu, ele disse poucos 27 anos, gentil da parte dele) você é muito simpática e têm uma boa cabeça, parabéns! E a partir desse momento, a conversa seguiu mais normal, assim eu diria, fluiu melhor, sem exibicionismo. Foi normal, porque cada um passou a falar sobre si, o que tem de bom e o que tem de ruim, sem ressaltar o próprio materialismo. Esse senhor salientou seu carro, sua moto e sua empresa meramente como um mecanismo de defesa, talvez esteja acostumado com pessoas que se interessem pelos bens materiais do que ao ser humano que ele representa. Acho que o desarmei e então a conversa seguiu respeitosamente de igual para igual, sem pressão. E viva diversidade humana!
Rapazes, não se chateiem comigo. Meu objetivo não é promover uma revolução feminista a ponto de queimar sutiãs nas ruas, pois entendo o lado de vocês também, não é fácil saber o que as mulheres querem. Imaginem se vocês como o personagem do Mel Gibson no filme "Do que as mulheres gostam" passassem a ouvir nossos pensamentos? Coitados, vocês ficariam loucos de pedra, porque nós mesmas às vezes ficamos. Nossas faltas, nossos desejos mudam constantemente de acordo com a lua e com os hormônios malucos felinos. Mas existem coisas básicas que nunca mudam e que todas as mulheres querem de fato: respeito, gentileza, o mínimo de sinceridade e um bom papo. Vamos meninos, se esforcem. Deixemos o machismo e o feminismo de lado!

sexta-feira, 12 de março de 2010

27 quase 30 anos, e solteira. Qual o problema nisso?

Gente, agora eu fiquei mesmo preocupada! Tanto que corri para escrever aqui. Essa semana encontrei e conversei com um colega do primeiro grau, e começamos a relembrar o nosso tempo de colégio, que foi super divertido. Entre risadas, perguntávamos um ao outro: e o fulano e o ciclano, como estão? Sem contar, que além dele conversei com outra amiga do mesmo tempo. Depois de toda essa sessão gostosa de nostalgia, bateu o pânico! Sim, pois todos meus amigos, inclusive esse que acabo de citar, estão casados, com filhos e tudo! Esse amigo, além de filhos e casamento, atualmente está se divorciando. A minha querida amiga, que, diga-se de passagem, é amiga de infância, casou no ano passado e está grávida! Fiquei feliz por ela, obviamente. Graças ao Orkut e todas as redes sociais existentes, reencontrei outro colega da mesma época. E adivinhem: casado e dois filhos! E o pior é que todas essas pessoas me fazem a pergunta crucial: e você casou? Tem filhos?
E ai que me bate o pavor, na hora de responder essa maldita pergunta! Eu respondo sem graça: bem, eu continuo encalhada chamando minha cachorrinha de filha! Fazer o que né? Mas eles não se contentam com essa resposta, querem mais! E perguntam: mas você não estava noiva? Ai meldels, que coisa, eu respondo mais sem graça ainda: pois é, ocorreram alguns erros no percurso, e aqui estou com meus 27 quase 30 anos e totalmente encalhada, fazer o que né? Óbvio que a história completa, eu não contei, não vale a pena!
Resumindo pessoal, eu continuo encalhada, com prazo de validade quase vencendo, sem filhos, sem emprego, é mole ou quer mais??? E o pior de tudo: to de saco cheio de ouvir piadinhas do tipo: esse ano você vai casar? Bah Fernanda, até a tua prima fulana de tal (não vou citar porque a comparação é horrível) casou e você nada, teu caso é preocupante. Só não entendo o “preocupante”, será que sou um caso para a ciência estudar? Talvez sim, pois já percebi que assusto a maioria dos homens, pois não consigo ser gentil diante a tanta bobagem que eles dizem, mas isso é história para outra postagem.
Enfim, bateu o pânico porque conclui que eu não estou melhor que essas pessoas que citei aqui, e não é minha intenção ser melhor que ninguém, mas essas pessoas conversam comigo achando que estou muito melhor que elas. E não é verdade. Eu nunca diminuo as pessoas, pois os humanos sempre conseguem me surpreender. Esse meu amigo que encontrei, disse que ainda continuo a mais gata. Ai, que bobagem! E o conteúdo? E a personalidade? Nada disso conta? Acho que ele disse isso para me confortar, depois de me dizer que continuo jogo-duro. Pois sim, eu era um pouquinho pimentinha, admito. Como acabei de ouvir por MSN (na verdade li no MSN) da minha xará Fernanda Oliveira, colega da faculdade com quem sempre mantive contato, depois de trocarmos idéia de como ganhar dinheiro, eu disse a ela: confio em você! A Fêr respondeu que também confia no meu "espírito super astral na tomada 220". Cai na gargalhada e corri pra escrever a postagem.
Contudo, mesmo o pânico batendo em minha mente, adoro essas trocas de experiências! Adoro observar o comportamento das pessoas, observar suas expressões, trocar apoio, trocar percepções, essa trocas são interessantes! Acho que talvez tenha sido por isso que escolhi a profissão de relações públicas, mesmo sendo desvalorizada, mas imagino que a desvalorização se dá pela falta de informação, mas essa situação ao poucos está mudando. E quanto ao meu pânico, logo logo passa!
Aguardem novos posts!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Feliz Dia Internacional da Mulher!

Parabéns mulherada, 08 de março é o nosso dia! A verdade pura é que todos os dias é o nosso dia. Mas hoje, especialmente hoje, é o dia que todos se lembram de nos parabenizar! Já recebi vários e-mails e mensagens carinhosos! Parabéns a todas as mulheres que a dia após dia, superam o preconceito e suas limitações, que são mães, amantes, profissionais, e vamos combinar uma coisa: não é fácil ser mulher! Todo mês é a mesma coisa, é tpm, hormônios malucos, e nem vou citar o complexo com o corpo, pois as vezes penso que sou a mulher mais complexada do mundo! E ainda por cima, temos que escutar bobagenzinhas do tipo como escutei de um senhor que me contratou no ano passado. Eu apenas pedi um comprimido para a enxaqueca, pois sem a maldita dor eu poderia produzir melhor, concordam? ele disse assim: "claro que eu tenho, eu sempre carrego comigo quando trabalho com mulheres." Gentilmente, disse ao querido senhor: ' se vocês homens soubessem o que é ter hormônios malucos e tpm... mas lógico que não suportariam, pois qualquer dorzinha de cabeça já ficam pra morrer. ' Ninguém merece, nem nós merecemos! Minha mãe sempre disse que jamais suportariam passar por um trabalho de parto. Vamos mudar de assunto.

Ontem assisti o comercial da Volks, achei linda a homenagem ao dia das mulheres. Acho que conseguiram nos definir bem, mas tenho que admitir uma coisa: pobre dos homens, eles nunca vão conseguir nos entender! Parabéns a agência que criou o comercial! A Volks ao mesmo tempo em que vende o seu "peixe" faz uma homenagem linda! Amei o slogan: "Isso não é uma homenagem as mulheres. É um obrigada da Volkswagen por tanta inspiração" Amei, acreditam que me emocionei assistindo a esse comercial? Amei a frase final: "homenagem da Volkswagen a sofisticada engenharia feminina", chique não é mesmo?

Ao acessar meu twitter, havia um post super bacana, sobre um post escrito por um homem relações públicas! Acessei o blog do rapaz, o Fábio Procópio, e copiei para registrar aqui. Adorei! O Fábio fez uma homenagem às mulheres e promoveu um debate com excelentes profissionais relações públicas, pois tanto a mulher quanto a profissão, ainda sofrem preconceitos. Leiam:

Relações Públicas, comunicadora, mãe, dona de casa…mulher!
08/03/2010 Fabio Procópio

Este foi o ano escolhido para dar início a uma data que comemora e que completa 100 anos hoje – 100 anos de lutas, trabalho, preconceito, olhares muitas vezes desconfiados.Mas também são 100 anos de amor!

Com o objetivo de acabar com o preconceito e com a desigualdade de gêneros, foi criado o Dia Internacional da Mulher que é comemorado todo dia 8 de Março e retoma algumas discussões muito válidas e que ainda fazem parte do cotidiano da mulher em diversas situações – tanto dentro de casa quanto no ambiente de trabalho. Veja abaixo, algumas das conquistas das mulheres na história

*1788 – o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
*1840 – Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
*1859 – surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
*1862 – durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
*1865 – na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
*1866 – No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
*1869 – é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
*1870 – Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
*1874 – criada no Japão a primeira escola normal para moças
*1878 – criada na Rússia uma Universidade Feminina
*1901 – o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres

No intuito de comemorar todas essas conquistas, e muitas que já foram e ainda serão conquistadas pelas mulheres; tive a idéia de reunir aqui algumas delas para dizer o quanto foram e são importantes as mulheres no cenário comunicacional/empresarial e de Relações Públicas durante a história, e já anunciando a contribuição que elas ainda darão para o crescimento e divulgação da profissão.

Trago também depoimentos de homens que vêem nas mulheres não somente o companheirismo no trabalho, mas sim um exemplo de força, determinação e inteligência a ser seguido.

Agradeço aos colaboradores que deixaram o seu depoimento especialmente para esta homenagem e agradeço também ao estudante de Relações Públicas Vitor Balan,que me ajudou no garimpo de alguns depoimentos. Aproveito a oportunidade para parabenizar minha mãe – exemplo de força, coragem e determinação até hoje..realmente faz parte desse time de mulheres guerreiras e apaixonadas pelo que fazem!

“As mulheres são a maioria nos bancos das faculdades, universidades e centros acadêmicos de Relações Públicas. Características como flexibilidade, versatilidade, criatividade e planejamento fazem toda a diferença nesta atividade e profissão. O ato de comunicar é, cada vez mais, imprescindível, para não dizer condição sine qua non, para a existência das organizações de hoje. E essa ação de comunicação é muito comum ao gênero feminino. Acredito que a atividade de RP tenha ganho muita visibilidade e importância nos últimos anos pela necessidade de transparência das organizações e por esse esforço feminino em destacar a profissão. Não estou aqui tirando o mérito dos nossos homens-RPs, apenas ressalto, aqui, as qualidades de ser mulher e profissional de comunicação nesta área que já é e promete ter muita prosperidade atual e futuramente.”
Parabéns às RPs, colegas de profissão e à todas as mulheres pelo seu dia!
Abraços,
Carol Terra – Relações Públicas formada pela UNESP/Bauru, é doutoranda e mestre pelo Programa Ciências da Comunicação pela ECA-USP; professora do curso de relações públicas e publicidade e propaganda da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP); é também editora do blog RPalavreando (http://rpalavreando.blogspot.com).

Sem querer parecer feminista, já parecendo, as mulheres são cada vez mais e em números maiores as pessoas que compoem as empresas. E não se limitam mais à àreas administrativas, ousam e buscam espaços que antes eram prioridade masculina: corrida automobilísticas, policiais, juízas, mecânicas de aeronaves entre outras.

E nós acumulamos várias funções junto com a de executivas: mães, lavadeiras, passadeiras, personal stylist, cozinheira. Quando terminamos um turno, começamos outro.Mas essa é a magia de ser mulher e ser múltiplia. Feliz dia das mulheres a todas.

Márcia Ceschini – Relações Públicas, graduada pela Unesp Bauru; especialista em Gerenciamento de Marketing pelo INPG; estudiosa e curiosa sobre comunicação, marketing, as novas mídias e a web 2.0; é também editora do blog Oras Blog (http://orasblog2.blogspot.com)

Antes de optar pela carreira de relações públicas eu já ouvia dizer que as mulheres eram maioria, na faculdade a afirmação se tornou uma realidade e agora já no mercado vejo que elas mantêm esta regra. É notório afirmar portanto que grande parte do desenvolvimento de nossa profissão foi feito pelas mãos de mulheres, guerreiras, estratégicas, que imprimem no trabalho que executam a marca da competência. A todas companheiras de profissão que fazem e acontecem elevando o nome das Relações Públicas, um abraço pela passagem deste dia tão especial.

Ricardo Campos - é especialista em Gestão de Negócios e Bacharel em Relações Públicas pelo Centro Universitário de Belo Horizonte - Uni-BH. É também editor do blog Reflexione (http://ricardocampos.wordpress.com/).


Cada dia um projeto novo – pela manhã, calcular os investimentos de um plano de comunicação para mineração. Na hora do almoço, acompanhar as constantes mudanças na indústria farmacêutica e, no fim da tarde, planejar uma campanha de comunicação interna para a área de cosméticos. Além de descrever um pouco o meu dia a dia, acredito que acabo de apresentar uma das facetas do profissional de relações públicas: multidisciplinar, dinâmico e estratégico. Além de ser uma profissão que me apaixona, o universo de RP traz a oportunidade de conhecer muitos mercados e atuar com pessoas diferentes. Coincidência ou não, um mercado bastante feminino (com excelentes e competentes profissionais do sexo masculino), mas, sem dúvida, dominado pelo salto alto. Acredito que nossa vantagem, nesse caso, é o fato da mulher acostumar-se, de forma natural, a viver como mãe, esposa e profissional, gerenciando sua assistente no lar, programando as férias da família ao mesmo tempo em que desenha um planejamento estratégico. Por isso, vejo que nós, mulheres e relações públicas, temos muitos motivos para nos orgulhar: atuamos com paixão, somos respeitadas, independente do sexo, no cenário da comunicação e temos, ainda, a companhia dos profissionais do sexo masculino que adicionam o modo XY de pensar às nossas vidas!
Marília Lobo – é professora universitária e sócia diretora da Verus Comunicação, tendo atuado em empresas como Elevadores Atlas Schindler e Johnson & Johnson.

Estou aproximadamente há 25 anos na área de comunicação. Nesse tempo, desenvolvi vários projetos de comunicação. Alguns deles premiados. Hoje, analiso estrategicamente as informações que são repassadas aos públicos de interesse adequando-as sempre que necessário. A profissão de relações Públicas vem se tornando cada vez mais estratégica para as empresas. Os RPs,, em sua maioria mulheres, são considerados competentes e eficazes. Acredito que apesar da nossa sociedade, ainda, ser
machista, em nossa área, não há grandes diferenças entre os gêneros. A mulher é reconhecida como uma profissional de extrema importância no mercado.
Maria Del Carmen Garcia Vazquez - analista de comunicação da SABESP e diretora de comunicação da Associação Sabesp.


Temos muito a comemorar neste 8 de março, e muito ainda a conquistar, também. A atuação feminina na comunicação e nas Relações Públicas é sabidamente majoritária, aliás, tal como mostram as tendências praticamente em todos os segmentos e especialmente em algumas profissões. Sem dúvida, conquistamos nosso direito à profissionalização, à vida acadêmica, ocupamos de forma muito competente este espaço. Nas Relações Públicas, a sensibilidade feminina, a capacidade de ouvir e de mediar conflitos, meio que inerentes à condição, fazem diferença. E o nível de aprimoramento constante das mulheres nas ciências da comunicação consolida ainda mais este espaço. Porém, como eu disse, ainda há muito o que conquistar e não se trata somente de um comparativo com nossos colegas homens ou com o universo de trabalho masculina. Ainda são questões de sociedade, de sociedade mundial. Nossa remuneração ainda perde em relação aos homens, há diversos estudos que comprovam isso, e isso é algo que deve ser colocado lá na conta do preconceito. Nossa carga diária de trabalho é desumana, pois sim, caímos na armadilha de assumir todos os papéis “apenas” para termos direito ao nosso lugar ao sol no mercado de trabalho, e isso não é diferente em RP, chegando até a ser pior em um campo de atuação em que a noção de horários num mercado globalizado chega a ser inexistente. Mas não é um discurso de vítima porque somos também culpadas por “cair” neste jogo. As questões de gênero que ainda hoje são críticas, praticamente são as mesmas questões que são críticas para a humanidade, de uma forma geral: mais respeito, mais ética, mais humanidade. Apenas bate mais forte no complexo ser chamado “mulher”.
Tânia Baitello – coordenadora do curso de Relações Públicas da Faculdade Cásper Líbero e diretora da Global Comunicação, com uma carteira de clientes formada por Grupo Silvio Santos, Sistema Cosipa/Usiminas, Editora FTD, entre outros.

Em 2003, uma pesquisa sobre comunicação interna – realizada por Paulo Nassar e Suzel Figueiredo e publicada pela Aberje no primeiro volume do livro “Comunicação Interna – A Força das Empresas” – já apontava que as mulheres se destacam na gestão da comunicação interna das empresas pesquisadas. Eu estudo em uma sala de 50 pessoas, sendo apenas 4 homens e 46 (lindas) mulheres e já observei que essa é a mesma realidade em várias outras salas de RP do país. Portanto, ao olharmos para a grande maioria de mulheres, podemos, no mínimo, questionar que não é somente na C.I. que as mulheres apresentam destaque. Não há dúvidas de que escolhi uma profissão que, com a delicadeza do bom gosto feminino, é dominada pelas mulheres. Se há diferença entre homens e mulheres no mercado de trabalho das Relações Públicas, é porque tal diferença é histórica e acontece em toda a sociedade. Mas, apesar disso, acredito que não seja motivo para as mulheres RPs desanimarem. Pois, basta nos lembrarmos de Vera Giangrande, Relações Públicas, a maior especialista em relação com o consumidor que ocupou altos cargos e se tornou a primeira mulher a assumir a gerência de uma multinacional. Falo tudo isso porque sou um homem de RP – o “bendito fruto entre as mulheres” (como outros homens em outras salas por aí) – e tenho muito orgulho de manter, na faculdade, amizades fortes com mulheres tão especiais e carinhosas, assim como tenho o prazer de poder conversar, fora da Cásper, com estudantes de outras faculdades e profissionais atenciosas. Mulheres RPs, eu fico honrado em poder aprender e dividir uma profissão com vocês. Parabéns e feliz dia das mulheres!
Vitor Balan – estudante do 2º ano de Relações Públicas da Faculdade Cásper Líbero.

“Nunca me impressionam as constantes constatações da prevalência do sexo feminino no mercado da comunicação organizacional. Afinal, todo o manuseio com conteúdos simbólicos, com sensações e com emoções que precisamos articular nesta área encontra nas mulheres a fonte mais propícia e produtiva. Numa era de subjetividade, é um olhar que verdadeiramente capta as peculiaridades dos comportamentos, das vontades e das frustrações das pessoas para transformar em projetos de relacionamento. Todos os sectarismos são burros, mas no dia da Mulher, fica aqui meu reconhecimento pela capacidade de compreensão e de mudança”

Rodrigo Cogo- relações públicas, gerenciador do www.mundorp.com.br e canais coligados


Quem quiser acessar o blog e o post esse é o link: http://fabioprocopio.wordpress.com/2010/03/08/comunicando-sobre-a-mulher-homenagem-ao-dia-internacional-das-mulheres/#comment-290

domingo, 7 de março de 2010

2009-2010!

Olá pessoal! Depois de um 2009 desastroso e um inicio de 2010 esperançoso, resolvi criar meu blog! Fechei 2009 concluindo que estou muito enferrujada, e não tem nada a ver com os meus 27 quase 30 anos ... Isso porque 2009 foi amorosamente falando, trágico, profissionalmente falando também. Amorosamente falando porque passei por um término de noivado desgastante, onde noivo e a minha família estiveram envolvidos até o pescoço na história, mas hoje tudo já está resolvido e ao meu modo, diga-se de passagem. Profissionalmente falando, porque como é difícil encontrar emprego, meu Deus! Me formei em agosto de 2008, e depois fiz alguns trabalhos freelancer, e até trabalhei em uma empresa que me deu aquele cano! E com isso minha ansiedade aumenta, não é fácil pra ninguém! Quero exalar meu potencial, preciso de uma chance, pois sou o tipo de pessoa que não tem aquele famoso Q.I. (que indica), tem que ser por mim!
No final de dezembro/09, resolvi desopilar um pouquinho... eu e uma amiga resolvemos sair pra balada! Gente, que doideira, me senti mal! Fomos ao Jhon Bull Pub, um lugar que tem muita música anos 80 (adoro), gente da minha idade (hhehehhe e mais velhos também), enfim, depois de décadas sem sair na noite resolvi ir até lá, sem contar que demorei a decidir o lugar. Vou contar porque me senti mal... tudo começou em casa ainda, com que roupa eu vou? que dificuldade, tudo o que eu colocava parecia um desastre. Acabei optando por um vestido longo, foi o único que me senti melhor. Respirei fundo e pensei: coragem! Minha amiga que tem 31 anos, disse que foi o mesmo drama em frente ao roupeiro. Mas o pior foi a nossa chegada no pub. Ao entrar, percebi de cara que eu iria me arrepender. Gente era sábado, noite que somente os casais saem (eu não sabia disso)! Ao colocar os pés no pub, percebi que todos me olharam com uma cara, como se eu fosse um ser de outro mundo! Será que é meu vestido, pensei. Mas respirei fundo e continuei indo para o paredão de fuzilamento. Quando subi em direção ao mezanino, foi cruel. Enquanto eu subia, os casais to mezanino me olhavam com uma cara, um ódio no olhar, eu hein! Pensei que só eu havia percebido, mas não! Minha amiga me cutucou e disse: você percebeu o impacto que causamos? Senti-me aliviada, pois pensei que eu estivesse com a mania de perseguição. Escolhemos uma mesa em um canto estratégico, onde eu poderia observar todos aqueles seres, mas os seres também nos observavam. Chamei a garçonete e pedi uma cerveja pra relaxar e esquecer que eu estava sendo fuzilada. Perguntei a minha amiga: "você percebeu que não existe sequer um misero homem solteiro neste ambiente?" Mas de repente, vi um cara bem interessante me olhando, e eu olhava de relance pra ele, uma vez que fico intimidada quando observada. Pedi mais uma cerveja, assim eu relaxo e consigo me concentrar no rapaz. A garçonete pra ajudar não estava em um bom dia, justamente quando apareço no pub! Eu apenas pedi uma cerveja, e ela contou toda sua vida amorosa, ai meu Deus! Conclui que as vezes atraio loucos também. Pobre garçonete, o ex marido a procurou com saudades, querendo reconciliação. Como nunca vi a garçonete na vida, quis ser gentil e perguntei se ela ainda gostava do ex, e ela mais que ligeiro disse que sim. Eu como sempre sou a favor do amor e quero ver todo mundo feliz, disse: então volta pra ele! Ai que boca essa minha! Porque eu tenho que abrir essa minha boca? Muitas vezes tenho a impressão que existe um facão na boca ao invés da língua. A doida desandou a chorar e dizer que ele era cafajeste e aprontou muito e bláblábláblá... Então como eu também sou prática, eu disse: então não volta ora bolas! Minha sorte é que alguém a chamou, mas antes ela nos disse que sábado é dia dos casais, sim eu já havia percebido. E cada vez que eu queria uma bebida, solicitava a um garçom aparentemente equilibrado emocionalmente. Quando o rapaz que me observava levanta, eu pensei: ele vai vir até mim! Mas pra minha sorte, ele não veio. E não sei onde ele foi, mas não gostei do que vi. O cara caminhava de uma maneira estranha, acho que até rebolava um pouco, mas pelo andar acho que ele foi ate a rua ver o cavalo dele, pois tinha um andar de cowboy. Ai desisti dele na hora. Depois surgiu outro que observava nossa mesa, mas tanto eu como minha amiga, somos tímidas em situações dessas, ele logo desistiu e partiu para uma presa mais fácil, se é que encontrou, pois acho que as únicas encalhadas no pub, éramos nós. Gente, nem preciso dizer que cheguei cedo em casa né?! Senti-me mal naquele lugar desde a hora que cheguei! Enfim, fui pra casa tocar minha vida. Durante a semana, um ex namorado meu que não vejo ha uns 10 anos me achou! E o fantasma ainda queria casamento! recebi diversas mensagens dizendo que eu fui a única mulher com quem ele quis casar e construir uma vida, que sempre me amou, mas teve medo em me procurar nesse tempo todo, ai cristo, acho que ele pirou de vez. Tentei ser gentil, perguntei como estava a vida e ele resolveu me ligar, foi pior! Ele envelheceu sim, mas a cabeça adolescente continua a mesma, nunca fiz tanta careta ao telefone. Depois desses acontecimentos, cheguei em casa orei muito, pedi para as oferendas retornarem ao mar, cantei pra subir.
E deu certo! pedi paz, amor, harmonia, sabedoria, proteção para o próximo ano. Que Deus abençoe a todos!